Nota	Tecnologia	Conclusão	Status
277523	Medicamento - DIMESILATO DE LISDEXANFETAMINA	Não favorável	Finalizada em 30/10/2024 17:50:22	Ver Nota

Paciente

Idade

Sexo *

Masculino

Feminino

Cidade *

Dados do Advogado do Autor

Nome do Advogado

Número OAB

Autor está representado por

Dados do Processo

Esfera/Órgão *

Vara/Serventia *

NT 277523

Esta tecnologia já foi finalizada e não pode mais ser editada

Diagnóstico Principal

CID *

Diagnóstico *

Meio(s) confirmatório(s) do diagnóstico já realizado(s) *

laudo médico.

Descrição da Tecnologia

Tipo da Tecnologia *

Registro na ANVISA? *

Situação do registro *

Nome comercial

Princípio Ativo *

Descrição *

Via de administração *

Posologia *

Lisdexanfetamina 70mg 1 cp/dia.

Uso contínuo?

Duração do tratamento

Unidade

Indicação em conformidade com a aprovada no registro? *

Previsto em Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Min. da Saúde para a situação clínica do demandante? *

O medicamento está inserido no SUS? *

O medicamento está incluído em *

Oncológico? *

Outras Tecnologias Disponíveis

Tecnologia

Descrever as opções disponíveis no SUS e/ou Saúde Suplementar *

<p style="text-align: justify;">sim. O f&aacute;rmaco metilfenidato est&aacute; dispon&iacute;vel na rede p&uacute;blica ga&uacute;cha, atrav&eacute;s do Programa de Medicamentos Especiais da Secretaria Estadual de Sa&uacute;de do Rio Grande do Sul <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=OrrzTy">[19]</a>.</p>

Existe Genérico? *

Existe Similar? *

Descrever as opções disponíveis de Genérico ou Similar *

<p>Tabela CMED.</p>

Custo da Tecnologia

Tecnologia

Laboratório

Marca Comercial

Apresentação

Preço de Fábrica

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da Tecnologia - Tratamento Mensal

Tecnologia

Dose Diária Recomendada

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da tecnologia

Fonte do custo da tecnologia

Evidências e resultados esperados

Tecnologia

Evidências sobre a eficácia e segurança da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">O dimesilato de lisdexanfetamina &eacute; um pr&oacute;-f&aacute;rmaco da classe dos psicoestimulantes (entre eles, destaca-se o metilfenidato) desenvolvido com a finalidade de oferecer efeitos terap&ecirc;uticos de longa dura&ccedil;&atilde;o e, com isso, reduzir o risco de abuso do medicamento <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=wIGP0O">[20]</a>. Possui indica&ccedil;&atilde;o, conforme registro na ANVISA, para tratamento de&nbsp; TDAH e de TCA em adultos.</p>

<p style="text-align: justify;">Uma meta-an&aacute;lise em rede, publicada em 2018, avaliou a efic&aacute;cia e seguran&ccedil;a dos medicamentos dispon&iacute;veis para tratamento de TDAH <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=AKTxsB">[21]</a>. Foram inclu&iacute;dos 51 ensaios cl&iacute;nicos randomizados e duplo-cegos, totalizando 8.131 adultos com diagn&oacute;stico de TDAH acerca dos f&aacute;rmacos anfetaminas (incluindo lisdexamfetamina), atomoxetina, bupropiona, clonidina, guanfacina, metilfenidato e modafinil. Depois de aproximadamente 12 semanas de uso dos medicamentos os os pacientes foram avaliados por m&eacute;dicos que consideraram a frequ&ecirc;ncia, severidade e persist&ecirc;ncia dos sintomas de TDAH naquele momento em rela&ccedil;&atilde;o ao padr&atilde;o apresentado antes do in&iacute;cio dos tratamentos, identificando que aqueles que usaram anfetaminas tiveram maior redu&ccedil;&atilde;o de sintomas quando comparados com aqueles que fizeram uso de placebo (SMD &ndash;0,79, IC95% &ndash;0,99 a &ndash;0,58), por&eacute;m as anfetaminas foram pior toleradas (OR 3,26, IC95% 1,54 a 6,92) do que o placebo. Quando comparado o uso das anfetaminas com o metilfenidato, alternativa dispon&iacute;vel pelo Estado do Rio Grande do Sul, observou-se que a primeira, a despeito de maior redu&ccedil;&atilde;o dos sintomas de TDAH (SMD &ndash;0,29, IC95% &ndash;0,54 a &ndash;0,05), foi mais frequentemente associadas a interrup&ccedil;&atilde;o do tratamento por eventos adversos. Dentre os eventos adversos, destaca-se perda de apetite e ins&ocirc;nia <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=zwTD21">[22]</a>. Nessa linha, a NICE recomenda metilfenidato ou lisdexamfetamina como tratamento de primeira linha em adultos, considerando que existe equival&ecirc;ncia entre o benef&iacute;cio cl&iacute;nico das duas alternativas <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=ntt1Ru">[11]</a>.</p>

<p style="text-align: justify;">Mais recentemente, uma meta-an&aacute;lise em rede avaliou a efic&aacute;cia das alternativas medicamentosas dispon&iacute;veis para tratamento de TDAH em adultos <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=91z6vL">[23]</a>. Foram inclu&iacute;dos 81 ensaios cl&iacute;nicos randomizados cujo desfecho prim&aacute;rio era resposta cl&iacute;nica e desfecho secund&aacute;rio, qualidade de vida, entre outros. Destacou-se que apenas cinco estudos n&atilde;o apresentaram importante risco de vi&eacute;s, nenhum deles envolveu compara&ccedil;&atilde;o entre estimulantes e n&atilde;o-estimulantes. Ademais, n&atilde;o foram identificadas compara&ccedil;&otilde;es diretas entre lisdexanfetamina e a alternativa dispon&iacute;vel no SUS (metilfenidato de libera&ccedil;&atilde;o imediata) <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=MZaD6O">[24]</a>. H&aacute;, no entanto, ensaio cl&iacute;nico randomizado, multic&ecirc;ntrico, duplo-cego e de fase IV comparando a lisdexanfetamina com metilfenidato de libera&ccedil;&atilde;o prolongada <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=OK4WhK">[25]</a>. Nele, adolescentes (de 13 a 17 anos) foram randomizados em seis grupos: lisdexanfetamina 30&ndash;70 mg/dia (n=186), metilfenidato de libera&ccedil;&atilde;o prolongada 18&ndash;72 mg/dia (n=185) e placebo (n=93); lisdexanfetamina em dose fixa de 70 mg/dia (n=219), metilfenidato de libera&ccedil;&atilde;o prolongada em dose fixa de 72 mg/dia (n=220) e placebo (n=110). Depois de oito semanas de seguimento, avaliou-se melhora no quadro cl&iacute;nico global e altera&ccedil;&otilde;es em escala de sintomas do TDAH. Em ambos estudos (dose flex&iacute;vel e dose variada), a lisdexanfetamina e o metilfenidato de libera&ccedil;&atilde;o prolongada mostraram-se superiores ao placebo em todos os desfechos. N&atilde;o foram descritas diferen&ccedil;as clinicamente relevantes entre ambos os medicamentos.&nbsp;</p>

<table>
	<tbody>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;"><strong>Item</strong></p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;"><strong>Descri&ccedil;&atilde;o</strong></p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;"><strong>Quantidade</strong></p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;"><strong>Valor Unit&aacute;rio*</strong></p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;"><strong>Valor Anual&nbsp;</strong></p>
			</td>
		</tr>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;">DIMESILATO DE LISDEXANFETAMINA</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">70 MG CAP DURA CT FR PLAS OPC X 28&nbsp;</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">13</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">R$ 328,09</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">R$ 4.265,17</p>
			</td>
		</tr>
	</tbody>
</table>

<p style="text-align: justify;">* Valor unit&aacute;rio considerado a partir de consulta de pre&ccedil;o da tabela CMED. Pre&ccedil;o m&aacute;ximo de venda ao governo (PMVG) no Rio Grande do Sul (ICMS 17%). O PMVG &eacute; o resultado da aplica&ccedil;&atilde;o do Coeficiente de Adequa&ccedil;&atilde;o de Pre&ccedil;os (CAP) sobre o Pre&ccedil;o F&aacute;brica &ndash; PF, PMVG = PF*(1-CAP). O CAP, regulamentado pela Resolu&ccedil;&atilde;o n&ordm;. 3, de 2 de mar&ccedil;o de 2011, &eacute; um desconto m&iacute;nimo obrigat&oacute;rio a ser aplicado sempre que forem realizadas vendas de medicamentos constantes do rol anexo ao Comunicado n&ordm; 15, de 31 de agosto de 2017 - Vers&atilde;o Consolidada ou para atender ordem judicial. Conforme o Comunicado CMED n&ordm; 5, de 21 de dezembro de 2020, o CAP &eacute; de 21,53%. Alguns medicamentos possuem isen&ccedil;&atilde;o de ICMS para aquisi&ccedil;&atilde;o por &oacute;rg&atilde;os da Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica Direta Federal, Estadual e Municipal, conforme Conv&ecirc;nio ICMS n&ordm; 87/02, sendo aplicado o benef&iacute;cio quando cab&iacute;vel.</p>

<p style="text-align: justify;">Em consulta &agrave; tabela CMED no site da ANVISA em dezembro de 2023, no momento da cria&ccedil;&atilde;o desta nota, e com os dados da prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica juntada ao processo, foi elaborada a tabela acima estimando o custo de um ano do medicamento pleiteado, considerando a alternativa de menor custo.</p>

<p style="text-align: justify;">Segundo a avalia&ccedil;&atilde;o realizada pela CONITEC, o custo anual do tratamento com lisdexanfetamina (considerando o per&iacute;odo de titula&ccedil;&atilde;o de 28 dias [7 dias com dose de 30 mg e 21 dias com dose de 50 ou 70 mg] e o per&iacute;odo de manuten&ccedil;&atilde;o com doses de 50 ou 70 mg) &eacute; de R$ 3.333,89 (R$ 2.839,06 - 3.446,31). Al&eacute;m disso, ao considerar os custos e consequ&ecirc;ncias do tratamento de TDAH em adultos de 18 a 55 anos, obteve-se uma raz&atilde;o de custo-efetividade incremental (RCEI) de R$ 61.563,36 por cada ano adicional de vida ajustado pela qualidade, quando comparado o uso da lisdexanfetamina ao placebo. Em face deste resultado o tratamento de TDAH em adultos com dimesilato de lisdexanfetamina n&atilde;o foi considerado custo-efetivo, haja vista a ado&ccedil;&atilde;o do limiar de custo-efetividade referente ao valor de 1 PIB (aproximadamente R$ 32.000,00). Ademais, o impacto or&ccedil;ament&aacute;rio incremental do primeiro ano foi estimado em 4,97 bilh&otilde;es (17).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) recomenda como primeira linha de tratamento a lisdexanfetamina ou metilfenidato. Al&eacute;m disso, o comit&ecirc; apontou que os estimulantes funcionam de forma mais r&aacute;pida do que os n&atilde;o-estimulantes <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=fApjyK">[11]</a>.</p>

Benefício/efeito/resultado esperado da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">redu&ccedil;&atilde;o dos sintomas de TDAH em compara&ccedil;&atilde;o com o placebo e, de forma mais discreta, em compara&ccedil;&atilde;o &agrave; alternativa dispon&iacute;vel no SUS, metilfenidato.</p>

Recomendações da CONITEC para a situação clínica do demandante *

Conclusão

Tecnologia

Conclusão Justificada *

Conclusão *

<p style="text-align: justify;">A tecnologia pleiteada est&aacute; associada &agrave; melhora cl&iacute;nica compar&aacute;vel &agrave; op&ccedil;&atilde;o dispon&iacute;vel pelo SUS para o diagn&oacute;stico alegado CID10 F90.0. Entretanto, os documentos m&eacute;dicos dispon&iacute;veis n&atilde;o caracterizam de forma consistente o esgotamento das alternativas dispon&iacute;veis pelo SUS - n&atilde;o h&aacute; men&ccedil;&atilde;o da dose m&aacute;xima nem de tempo de uso da alternativa dispon&iacute;vel na SES/RS, informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para determinar ocorr&ecirc;ncia de falha terap&ecirc;utica.</p>

<p style="text-align: justify;">Ademais, salienta-se que a parte autora n&atilde;o apresentou intoler&acirc;ncia ao uso do metilfenidato, qual seja: interrup&ccedil;&atilde;o do uso do medicamento devido &agrave; intoler&acirc;ncia aos seus eventos adversos; sugerindo que existe margem para otimiza&ccedil;&atilde;o terap&ecirc;utica (aumento de dose, altera&ccedil;&atilde;o do esquema posol&oacute;gico) na busca de melhores resultados cl&iacute;nicos.</p>

<p>&nbsp;</p>

Há evidências científicas? *

Considera-se urgência as situações de ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita da assistência médica imediata (Resolução CFM 1451/95)

Justifica-se a alegação de urgência, conforme definição de Urgência e Emergência do CFM? *

Justificativa *

Referências bibliográficas *

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=5Q0RQs">1. Scahill L, Schwab-Stone M. Epidemiology of ADHD in school-age children. Child Adolesc Psychiatr Clin N Am. 2000;9(3):541&ndash;55.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=nfvSoI">2. Polanczyk G, Rohde LA. Epidemiology of attention-deficit/hyperactivity disorder across the lifespan. Curr Opin Psychiatry. 2007;20(4):386&ndash;92.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=gREUik">3. Schmidt S, Petermann F. Developmental psychopathology: Attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). BMC Psychiatry. 2009;9(1):58.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=pwoceS">4. Oscar Bukstein. Attention deficit hyperactivity disorder in adults: Epidemiology, pathogenesis, clinical features, course, assessment, and diagnosis. Uptodate. 2020.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=Ry4eA6">5. Barkley RA, Fischer M, Smallish L, Fletcher K. The persistence of attention-deficit/hyperactivity disorder into young adulthood as a function of reporting source and definition of disorder. J Abnorm Psychol. 2002;111(2):279.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=0OKcPr">6. American Psychiatric Association. DSM-5: Manual diagn&oacute;stico e estat&iacute;stico de transtornos mentais. Artmed Editora; 2014.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=z7Pul1">7. Dalsgaard S, &Oslash;stergaard SD, Leckman JF, Mortensen PB, Pedersen MG. Mortality in children, adolescents, and adults with attention deficit hyperactivity disorder: a nationwide cohort study. The Lancet. 2015;385(9983):2190&ndash;6.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=PI8be9">8. Biederman J, Mick E, Faraone SV. Normalized functioning in youths with persistent attention-deficit/hyperactivity disorder. J Pediatr. 1998;133(4):544&ndash;51.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=xF1yRI">9. Jensen PS. A 14-month randomized clinical trial of treatment strategies for attention-deficit/hyperactivity disorder. Arch Gen Psychiatry. 1999;56(12):1073&ndash;86.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=FoRiMH">10. Jensen PS, Hinshaw SP, Kraemer HC, Lenora N, Newcorn JH, Abikoff HB, et al. ADHD comorbidity findings from the MTA study: comparing comorbid subgroups. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2001;40(2):147&ndash;58.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=90VfZ5">11. National Institute for Health and Care Excellence. Attention deficit hyperactivity disorder: diagnosis and management [Internet]. 2019. Dispon&iacute;vel em: https://www.nice.org.uk/guidance/ng87</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=RTPhV6">12. Greenfield B, Hechman L. Treatment of attention deficit hyperactivity disorder in adults. Expert Rev Neurother. 2005;5(1):107&ndash;21.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=Ys3ed0">13. ATTENTION-DEFICIT SO, DISORDER H. ADHD: clinical practice guideline for the diagnosis, evaluation, and treatment of attention-deficit/hyperactivity disorder in children and adolescents. Pediatrics. 2011;128(5):1007.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=GhZvmX">14. Jain U, Hechtman L, Quinn D, Turgay A, Yaremko J, Mutch C. Canadian Attention Deficit Hyperactivity Disorder Resource Alliance (CADDRA): Canadian ADHD Practice Guidelines. Tor Can CADDRA. 2006;</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=YEReFa">15. Bolea-Alama&ntilde;ac B, Nutt DJ, Adamou M, Asherson P, Bazire S, Coghill D, et al. Evidence-based guidelines for the pharmacological management of attention deficit hyperactivity disorder: update on recommendations from the British Association for Psychopharmacology. J Psychopharmacol (Oxf). 2014;28(3):179&ndash;203.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=4vyDEV">16. Pliszka S, AACAP Work Group on Quality Issues. Practice parameter for the assessment and treatment of children and adolescents with attention-deficit/hyperactivity disorder. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2007;46(7):894&ndash;921.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=NAefkF">17. Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no SUS (CONITEC). Metilfenidato e lisdexanfetamina para indiv&iacute;duos com Transtorno do D&eacute;ficit de Aten&ccedil;&atilde;o com Hiperatividade. [Internet]. 2021. Dispon&iacute;vel em: http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2021/20210319_Relatorio_601_metilfenidato_lisdexanfetamina_TDAH.pdf</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=OpdDuL">18. Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no SUS (CONITEC). Proposta de Escopo: Protocolo Cl&iacute;nico e Diretrizes Terap&ecirc;uticas para Transtorno do D&eacute;ficit de Aten&ccedil;&atilde;o e Hiperatividade. [Internet]. 2019. Dispon&iacute;vel em: http://conitec.gov.br/images/Enquete/Enquete20_Escopo_PCDT_TDAH.pdf</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=K8RQpX">19. Secretaria de Estado da Sa&uacute;de do Rio Grande do Sul. Protocolo para a Dispensa&ccedil;&atilde;o e uso de metilfenidato [Internet]. 2018. Dispon&iacute;vel em: https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20181249/17154948-protocolo-para-a-dispensacao-e-uso-de-metilfenidato.pdf</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=xBuIkN">20. Ermer JC, Pennick M, Frick G. Lisdexamfetamine dimesylate: prodrug delivery, amphetamine exposure and duration of efficacy. Clin Drug Investig. 2016;36(5):341&ndash;56.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=h6MfLv">21. Cortese S, Adamo N, Del Giovane C, Mohr-Jensen C, Hayes AJ, Carucci S, et al. Comparative efficacy and tolerability of medications for attention-deficit hyperactivity disorder in children, adolescents, and adults: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Psychiatry. 2018;5(9):727&ndash;38.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=h6e43H">22. Coghill D, Banaschewski T, Zuddas A, Pelaz A, Gagliano A, Doepfner M. Long-acting methylphenidate formulations in the treatment of attention-deficit/hyperactivity disorder: a systematic review of head-to-head studies. BMC Psychiatry. 2013;13(1):237.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=tAMzXo">23. Elliott J, Johnston A, Husereau D, Kelly SE, Eagles C, Charach A, et al. Pharmacologic treatment of attention deficit hyperactivity disorder in adults: A systematic review and network meta-analysis. PloS One. 2020;15(10):e0240584.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=WofeNc">24. Najib J, Wimer D, Zeng J, Lam KW, Romanyak N, Paige Morgan E, et al. Review of lisdexamfetamine dimesylate in adults with attention-deficit/hyperactivity disorder. J Cent Nerv Syst Dis. 2017;9:1179573517728090.</a></p>

<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=gXeSSb">25. Newcorn JH, Nagy P, Childress AC, Frick G, Yan B, Pliszka S. Randomized, double-blind, placebo-controlled acute comparator trials of lisdexamfetamine and extended-release methylphenidate in adolescents with attention-deficit/hyperactivity disorder. CNS Drugs. 2017;31(11):999&ndash;1014.</a></p>

<p>&nbsp;</p>

NatJus Responsável *

Instituição Responsável *

Nota técnica elaborada com apoio de tutoria? *

Outras Informações *

<p style="text-align: justify;">Conforme consta em laudo de m&eacute;dica endocrinologista (Evento 7, LAUDO2, P&aacute;gina 1), a parte autora possui diagn&oacute;stico de Transtorno de D&eacute;ficit de Aten&ccedil;&atilde;o e Hiperatividade (TDAH). Fora previamente tratada com metilfenidato de libera&ccedil;&atilde;o imediata e libera&ccedil;&atilde;o prolongada. Apresentou &quot;efeito nas atividades di&aacute;rias e concentra&ccedil;&atilde;o sem melhora significativa e sem a dura&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria&quot;. Cabe destacar que n&atilde;o foram informadas as doses, esquema posol&oacute;gico ou tempo de uso do metilfenidato. Desde outubro de 2022, encontra-se em uso de lisdexanfetamina, medicamento que pleiteia em processo.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">O Transtorno de D&eacute;ficit de Aten&ccedil;&atilde;o e Hiperatividade (TDAH) &eacute; um dos dist&uacute;rbios psiqui&aacute;tricos mais frequentemente diagnosticados na inf&acirc;ncia, de forma que a preval&ecirc;ncia estimada de TDAH entre crian&ccedil;as e adolescentes varia entre 3% a 5% dependendo do sistema de classifica&ccedil;&atilde;o utilizado <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=2klLmP">[1&ndash;3]</a>. Normalmente, a doen&ccedil;a persiste na vida adulta, acometendo cerca de 3,4% da popula&ccedil;&atilde;o em geral <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=JGAtFx">[4,5]</a>. Em linhas gerais, o diagn&oacute;stico de TDAH baseia-se no reconhecimento de desaten&ccedil;&atilde;o excessiva, hiperatividade e impulsividade, com evidente preju&iacute;zo em funcionamento social ou acad&ecirc;mico, em crian&ccedil;as menores de 12 anos de idade <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=4C8IKS">[6]</a>. Em adultos, o TDAH caracteriza-se por sintomas de desaten&ccedil;&atilde;o, impulsividade, inquieta&ccedil;&atilde;o e disfun&ccedil;&atilde;o executiva com importante impacto na atividade laboral do paciente. Adultos com TDAH s&atilde;o mais frequentemente desempregados do que a popula&ccedil;&atilde;o em geral e, quando empregados, exibem menor produtividade. Ademais, envolvem-se mais frequentemente em acidentes que culminam em maior taxa de mortalidade <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=T8kzRS">[7,8]</a>. Dist&uacute;rbios psicol&oacute;gicos associados s&atilde;o comuns no TDAH, ocorrendo em quase 40% dos pacientes <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=M0jQ7F">[9]</a>. Os transtornos mentais mais associados ao TDAH compreendem transtorno desafiador de oposi&ccedil;&atilde;o, transtorno de conduta, depress&atilde;o, ansiedade, tiques, dificuldades de aprendizado e d&eacute;ficits cognitivos <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=ocWchr">[10]</a>.</p>

<p style="text-align: justify;">Juntamente com estrat&eacute;gias n&atilde;o-medicamentosas (psicoterapias), o uso de estimulantes, como o metilfenidato (independentemente se de a&ccedil;&atilde;o imediata ou de longa dura&ccedil;&atilde;o), s&atilde;o recomendados como primeira linha de tratamento <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?broken=BDOqEg">[11&ndash;16]</a>.&nbsp;</p>

<p>&nbsp;</p>

Anexos

Nota Técnica 277523

PDF Nota Técnica