Nota	Tecnologia	Conclusão	Status
316731	Medicamento - VISMODEGIBE	Não favorável	Finalizada em 25/02/2025 12:17:27	Ver Nota

Paciente

Idade

Sexo *

Masculino

Feminino

Cidade *

Dados do Advogado do Autor

Nome do Advogado

Número OAB

Autor está representado por

Dados do Processo

Esfera/Órgão *

Vara/Serventia *

NT 316731

Esta tecnologia já foi finalizada e não pode mais ser editada

Diagnóstico Principal

CID *

Diagnóstico *

Meio(s) confirmatório(s) do diagnóstico já realizado(s) *

laudo médico.

Descrição da Tecnologia

Tipo da Tecnologia *

Registro na ANVISA? *

Situação do registro *

Nome comercial

Princípio Ativo *

Descrição *

Via de administração *

Posologia *

vismodegibe 150 mg, 30 cp. Tomar 1 comprimido via oral, 1x ao dia. Uso contínuo.

Uso contínuo?

Duração do tratamento

Unidade

Indicação em conformidade com a aprovada no registro? *

Previsto em Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Min. da Saúde para a situação clínica do demandante? *

O medicamento está inserido no SUS? *

O medicamento está incluído em *

Oncológico? *

Outras Tecnologias Disponíveis

Tecnologia

Descrever as opções disponíveis no SUS e/ou Saúde Suplementar *

<p style="text-align: justify;">cuidados de suporte.</p>

Existe Genérico? *

Existe Similar? *

Descrever as opções disponíveis de Genérico ou Similar *

Custo da Tecnologia

Tecnologia

Laboratório

Marca Comercial

Apresentação

Preço de Fábrica

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da Tecnologia - Tratamento Mensal

Tecnologia

Dose Diária Recomendada

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da tecnologia

Fonte do custo da tecnologia

Evidências e resultados esperados

Tecnologia

Evidências sobre a eficácia e segurança da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">A via de sinaliza&ccedil;&atilde;o sonic hedgehog &eacute; associada &agrave; prolifera&ccedil;&atilde;o celular e ao crescimento tumoral (6,7). Tem seu in&iacute;cio por meio da ativa&ccedil;&atilde;o de receptores de superf&iacute;cie celular, chamados de cell surface receptor smoothened homolog (SMO). O vismodegibe age inibindo os receptores SMO e, com isso, inibindo essa via de sinaliza&ccedil;&atilde;o.</p>

<p style="text-align: justify;">At&eacute; o momento, a efic&aacute;cia do vismodegibe no tratamento de pacientes com CBC avan&ccedil;ado foi avaliada por estudos de baixa qualidade metodol&oacute;gica. Publicado em 2012, estudo multic&ecirc;ntrico, internacional, sem grupo controle, n&atilde;o randomizado, acompanhou pacientes com CBC localmente avan&ccedil;ado ou metast&aacute;tico para os quais tratamento cir&uacute;rgico seria inapropriado em fun&ccedil;&atilde;o de m&uacute;ltiplas cirurgias pr&eacute;vias ou risco de sequelas importantes (8-9). Todos os pacientes inclu&iacute;dos apresentavam boa reserva funcional (ECOG 0-2). O total de 104 pacientes foram seguidos ao longo de 13 meses. A taxa de resposta parcial foi de 43% e a taxa de resposta completa foi de 21%, quando avaliados os 63 pacientes com diagn&oacute;stico de CBC localmente avan&ccedil;ado. A dura&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia da resposta foi de 7,6 meses (IC95% 2,1 a 11,1); com 9,5 meses de sobrevida livre de progress&atilde;o da doen&ccedil;a. Durante o seguimento, aproximadamente metade dos pacientes interrompeu o tratamento, especialmente por progress&atilde;o da doen&ccedil;a (18%) e por efeitos adversos (12%). Todos os pacientes reportaram efeitos adversos e 25% dos pacientes referiram efeitos adversos graves. Os efeitos adversos mais frequentes foram espasmos musculares (68%), perda de cabelo (63%), altera&ccedil;&atilde;o do paladar (51%), perda de peso (46%), fadiga (36%), n&aacute;usea (29%), perda de apetite (23%) e diarreia (22%).</p>

<p style="text-align: justify;">Nesta mesma linha, um estudo longitudinal, novamente sem grupo controle, denominado STEVIE avaliou 1.215 pacientes diagnosticados com CBC localmente avan&ccedil;ado ou metast&aacute;tico (10,11). Estes pacientes foram tratados com vismodegibe de uso cont&iacute;nuo at&eacute; a progress&atilde;o da doen&ccedil;a, toxicidade inaceit&aacute;vel ou desist&ecirc;ncia do estudo. Ap&oacute;s seguimento m&eacute;dio de 18 meses, verificou-se taxa de resposta, entre pacientes com doen&ccedil;a localmente avan&ccedil;ada, de 68% (35,1% parcial e 33,4% completa) (10). A dura&ccedil;&atilde;o da resposta foi de 23 meses (IC95% 20,4 a 26,7) com a mediana de sobrevida livre da progress&atilde;o de doen&ccedil;a de 23,2 meses (IC95% 21,4 a 26,0). A grande maioria dos pacientes (98%) relatou pelo menos um efeito adverso. Os efeitos adversos mais comuns foram espasmos musculares (66%), perda de cabelo (62%), altera&ccedil;&atilde;o do paladar (55%), perda de peso (41%), diminui&ccedil;&atilde;o do apetite (25%) e astenia (24%). Efeitos adversos graves ocorreram em 23,8% dos pacientes e um ter&ccedil;o dos casos (31%) apresentou efeitos adversos, associados ao tratamento, que acarretaram a interrup&ccedil;&atilde;o dele. Al&eacute;m disso, 4% dos pacientes foram diagnosticados com carcinoma de c&eacute;lulas escamosas, cuja associa&ccedil;&atilde;o com uso de vismodegibe segue controversa (12).</p>

<table>
	<tbody>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">Item</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">Descri&ccedil;&atilde;o</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">Quantidade</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">Valor unit&aacute;rio</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">Valor Anual</p>
			</td>
		</tr>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">VISMODEGIBE</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">150 MG CAP DURA CT FR PLAS OPC X 28</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">13</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">R$ 24.566,99</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: justify;">R$ 319.370,87</p>
			</td>
		</tr>
	</tbody>
</table>

<p style="text-align: justify;">* Valor unit&aacute;rio considerado a partir de consulta de pre&ccedil;o da tabela CMED. Pre&ccedil;o m&aacute;ximo de venda ao governo (PMVG) no Rio Grande do Sul (ICMS 17%). O PMVG &eacute; o resultado da aplica&ccedil;&atilde;o do Coeficiente de Adequa&ccedil;&atilde;o de Pre&ccedil;os (CAP) sobre o Pre&ccedil;o F&aacute;brica &ndash; PF, PMVG = PF*(1-CAP). O CAP, regulamentado pela Resolu&ccedil;&atilde;o n&ordm;. 3, de 2 de mar&ccedil;o de 2011, &eacute; um desconto m&iacute;nimo obrigat&oacute;rio a ser aplicado sempre que forem realizadas vendas de medicamentos constantes do rol anexo ao Comunicado n&ordm; 15, de 31 de agosto de 2017 - Vers&atilde;o Consolidada ou para atender ordem judicial. Conforme o Comunicado CMED n&ordm; 5, de 21 de dezembro de 2020, o CAP &eacute; de 21,53%. Alguns medicamentos possuem isen&ccedil;&atilde;o de ICMS para aquisi&ccedil;&atilde;o por &oacute;rg&atilde;os da Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica Direta Federal, Estadual e Municipal, conforme Conv&ecirc;nio ICMS n&ordm; 87/02, sendo aplicado o benef&iacute;cio quando cab&iacute;vel.</p>

<p style="text-align: justify;">O vismodegibe &eacute; produzido pela empresa Produtos Roche Qu&iacute;micos e Farmac&ecirc;uticos S.A. sob o nome comercial Erivedge&reg; na forma farmac&ecirc;utica de comprimidos. Em consulta &agrave; tabela CMED em abril de 2024 e de acordo com a prescri&ccedil;&atilde;o juntada ao processo, foi elaborada a tabela acima estimando o custo de um ano de uso.</p>

<p style="text-align: justify;">Subdivis&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Canadense de Drogas e Tecnologias e Sa&uacute;de (do ingl&ecirc;s, Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health ou CADTH), destinada ao aux&iacute;lio de gestores em sa&uacute;de na tomada de decis&atilde;o baseada em evid&ecirc;ncias, a Revis&atilde;o de Drogas Oncol&oacute;gicas Canadense (do ingl&ecirc;s, Pan Canadian Oncology Drug Review ou pCODR) emitiu parecer acerca da utiliza&ccedil;&atilde;o de vismodegibe em pacientes diagnosticados com carcinoma basocelular (CBC) (13). Em parecer, destacou-se a aus&ecirc;ncia de estudos randomizados e com comparadores. Por esse motivo, foi encontrada enorme varia&ccedil;&atilde;o nas estimativas de custo-efetividade da medica&ccedil;&atilde;o. Com base em dados publicados em 2012 (8), comparando uso de vismodegibe com cuidados paliativos, calculou-se raz&atilde;o custo-efetividade incremental (RCEI) de $147.860,0 a $656.314,0 por QALY ganho. A recomenda&ccedil;&atilde;o final do comit&ecirc; avaliador foi de que vismodegibe poderia ter efeito ben&eacute;fico, e poderia ser indicado para pacientes com CBS avan&ccedil;ado, irressec&aacute;vel e n&atilde;o candidato a radioterapia, mas que sua incorpora&ccedil;&atilde;o ficasse condicionada &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;o.</p>

<p style="text-align: justify;">O Instituto Nacional de Sa&uacute;de e Cuidados de Excel&ecirc;ncia (do ingl&ecirc;s, The National Institute for Health and Care Excellence), do governo brit&acirc;nico, tamb&eacute;m divulgou parecer t&eacute;cnico acerca do uso de vismodegibe em pacientes diagnosticados com CBC (14). Em an&aacute;lise de custo-efetividade, estimou-se custo de &pound; 96.548 por QALY ganho ao assumir que h&aacute; ganho em sobrevida e de &pound; 4.694.943 por QALY ganho na aus&ecirc;ncia de benef&iacute;cio em sobrevida global. O parecer final do comit&ecirc; foi de que vismodegibe n&atilde;o pode ser recomendado devido &agrave; incerteza nas evid&ecirc;ncias e porque n&atilde;o &eacute; custo-efetivo.</p>

Benefício/efeito/resultado esperado da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">&nbsp;taxa de resposta de cerca de 40% (sendo 20% de resposta completa), com dura&ccedil;&atilde;o de cerca de 8 meses, &agrave;s custas de efeitos adversos importantes em pelo menos 25% dos pacientes.</p>

Recomendações da CONITEC para a situação clínica do demandante *

Conclusão

Tecnologia

Conclusão Justificada *

Conclusão *

<p style="text-align: justify;">Mesmo cientes de que cuidados paliativos s&atilde;o atualmente a &uacute;nica alternativa dispon&iacute;vel a pacientes com diagn&oacute;stico de CBC avan&ccedil;ado, ineleg&iacute;veis para tratamento cir&uacute;rgico ou radioter&aacute;pico, o presente parecer &eacute; desfavor&aacute;vel &agrave; indica&ccedil;&atilde;o de vismodegibe por dois motivos principais. Primeiramente, n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncia suficiente para tomada de decis&atilde;o: inexistem estudos que comparam pacientes utilizando vismodegibe com pacientes manejados com cuidados paliativos apenas. Trata-se, portanto, de uma tecnologia com efeitos adversos relevantes, sem benef&iacute;cio cl&iacute;nico comprovado.</p>

<p style="text-align: justify;">Al&eacute;m disso, pa&iacute;ses de alta renda, como o Canad&aacute; e Reino Unido, consideraram o custo do vismodegibe excessivo. Com isso, pode-se inferir que seu custo est&aacute; al&eacute;m de um limiar de custo-efetividade razo&aacute;vel para um pa&iacute;s de m&eacute;dia renda, como o Brasil.</p>

Há evidências científicas? *

Considera-se urgência as situações de ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita da assistência médica imediata (Resolução CFM 1451/95)

Justifica-se a alegação de urgência, conforme definição de Urgência e Emergência do CFM? *

Justificativa *

Referências bibliográficas *

<ol>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Martins R, Robinson JK, Brockstein BE. Systemic treatment of advanced cutaneous squamous and basal cell carcinomas. UpToDate Walth Mass UpToDate. 2020;&nbsp;</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="https://www.uptodate.com/contents/epidemiology-pathogenesis-and-clinical-features-of-basal-cell-carcinoma/abstract/3">Rogers HW, Weinstock MA, Harris AR, et al. Incidence estimate of nonmelanoma skin cancer in the United States, 2006. Arch Dermatol 2010; 146:283</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Instituto Nacional de C&acirc;ncer (INCA). S&iacute;ntese de Resultados e Coment&aacute;rios: C&acirc;ncer de pele. 2020. Dispon&iacute;vel em: <a href="https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios">https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Jarkowski III A, Hare R, Loud P, Skitzki JJ, Kane III JM, May KS, et al. Systemic therapy in advanced cutaneous squamous cell carcinoma (CSCC): The Roswell Park experience and a review of the literature. Am J Clin Oncol. 2016;39(6):545&ndash;8.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">National Comprehensive Cancer Network. NCCN Guidelines: Basal Cell Skin Cancer. 2020. Dispon&iacute;vel em: https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/pdf/nmsc.pdf&nbsp;</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Epstein EH. Basal cell carcinomas: attack of the hedgehog. Nat Rev Cancer. 2008;8(10):743&ndash;54.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Hahn H, Wicking C, Zaphiropoulos PG, Gailani MR, Shanley S, Chidambaram A, et al. Mutations of the human homolog of Drosophila patched in the nevoid basal cell carcinoma syndrome. Cell. 1996;85(6):841&ndash;51.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Sekulic A, Migden MR, Oro AE, Dirix L, Lewis KD, Hainsworth JD, et al. Efficacy and safety of vismodegib in advanced basal-cell carcinoma. N Engl J Med. 2012;366(23):2171&ndash;9.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Sekulic A, Migden MR, Basset-Seguin N, Garbe C, Gesierich A, Lao CD, et al. Long-term safety and efficacy of vismodegib in patients with advanced basal cell carcinoma: final update of the pivotal ERIVANCE BCC study. BMC Cancer. 2017;17(1):332.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Basset-Seguin N, Hauschild A, Grob J-J, Kunstfeld R, Dr&eacute;no B, Mortier L, et al. Vismodegib in patients with advanced basal cell carcinoma (STEVIE): a pre-planned interim analysis of an international, open-label trial. Lancet Oncol. 2015;16(6):729&ndash;36.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Basset-S&eacute;guin N, Hauschild A, Kunstfeld R, Grob J, Dr&eacute;no B, Mortier L, et al. Vismodegib in patients with advanced basal cell carcinoma: primary analysis of STEVIE, an international, open-label trial. Eur J Cancer. 2017;86:334&ndash;48.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Bhutani T, Abrouk M, Sima CS, Sadetsky N, Hou J, Caro I, et al. Risk of cutaneous squamous cell carcinoma after treatment of basal cell carcinoma with vismodegib. J Am Acad Dermatol. 2017;77(4):713&ndash;8.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Pan Canadian Oncology Drug Review. Final Recommendation: Vismodegib (Erivedge) for Advanced Basal Cell Carcinoma. 2014. Dispon&iacute;vel em: https://www.cadth.ca/sites/default/files/pcodr/pcodr-erivedge-bcc-fn-rec.pdf&nbsp;</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">National Institute for Health and Care Excellence. Vismodegib for treating basal cell carcinoma. 2017. Dispon&iacute;vel em: https://www.nice.org.uk/guidance/ta489</p>
	</li>
</ol>

NatJus Responsável *

Instituição Responsável *

Nota técnica elaborada com apoio de tutoria? *

Outras Informações *

<p style="text-align: justify;">Conforme consta em laudo m&eacute;dico, a parte autora possui diagn&oacute;stico de c&acirc;ncer de pele desde 1991 e, em fun&ccedil;&atilde;o disso, realizou mais de vinte procedimentos cir&uacute;rgicos (Evento 1, INF8, P&aacute;gina 1). Em setembro de 2023, com setenta les&otilde;es por carcinoma basocelular, pleiteia tratamento com vismodegibe (Evento 1, LAUDO9, P&aacute;gina 1 e Evento 1, ATESTMED10, P&aacute;gina 1).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">C&acirc;nceres de pele podem ser divididos em melanoma e n&atilde;o melanoma. O carcinoma de c&eacute;lulas escamosas (CEC) da pele &eacute; um c&acirc;ncer de pele maligno comum n&atilde;o melanoma, juntamente com o carcinoma basocelular (CBC) (1). Os fatores de risco para CEC cut&acirc;neo incluem idade maior do que 50 anos, pele ou cabelo claro, exposi&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica &agrave; luz ultravioleta (UV), imunossupress&atilde;o, exposi&ccedil;&atilde;o a medicamentos fotossensibilizantes ou uma hist&oacute;ria familiar ou pessoal de c&acirc;ncer de pele n&atilde;o melanoma. O diagn&oacute;stico &eacute; cl&iacute;nico, por meio de observa&ccedil;&atilde;o com o uso de dermatosc&oacute;pio, podendo ser confirmado com bi&oacute;psia da les&atilde;o. J&aacute; o carcinoma basocelular possui epidemiologia menos exata j&aacute; que n&atilde;o existe uma obrigatoriedade para o seu registro, por&eacute;m &eacute; estimada uma incid&ecirc;ncia de 226&nbsp; e uma preval&ecirc;ncia de 343 carcinomas basocelulares a cada 100 mil pessoas nos Estados Unidos (2,3).&nbsp;&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">A maioria dos pacientes diagnosticados com CEC realizam tratamento com ex&eacute;rese da les&atilde;o e radioterapia (1). Entretanto, para pacientes diagnosticados com CEC avan&ccedil;ado localmente ou metast&aacute;tico, pode ser necess&aacute;ria quimioterapia sist&ecirc;mica. Protocolos internacionais recomendam o uso de medicamentos cemiplimabe, pembrolizumabe, quimioterapia citot&oacute;xica como carboplatina, paclitaxel, capecitabina, cisplatina ou a inclus&atilde;o em estudos cl&iacute;nicos (4).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Em pacientes com CBC, o tratamento de escolha &eacute; baseado na ressec&ccedil;&atilde;o cir&uacute;rgica. Para aqueles que n&atilde;o desejam realizar tratamento cir&uacute;rgico ou n&atilde;o s&atilde;o candidatos para esse tipo de tratamento alternativas tais como cremes de imiquimod ou de fluorouracil podem ser utilizados. Outras alternativas como radioterapia e criocirurgia tamb&eacute;m podem ser tentadas (5).</p>

Anexos

Nota Técnica 316731

PDF Nota Técnica