Nota	Tecnologia	Conclusão	Status
347564-A	Medicamento - RIVAROXABANA	Não favorável	Finalizada em 14/05/2025 14:18:27	Ver Nota
347564-B	Medicamento - DAPAGLIFLOZINA	Não favorável	Finalizada em 14/05/2025 14:21:53	Ver Nota

Paciente

Idade

Sexo *

Masculino

Feminino

Cidade *

Dados do Advogado do Autor

Nome do Advogado

Número OAB

Autor está representado por

Dados do Processo

Esfera/Órgão *

Vara/Serventia *

Esta tecnologia já foi finalizada e não pode mais ser editada

Diagnóstico Principal

CID *

Diagnóstico *

Meio(s) confirmatório(s) do diagnóstico já realizado(s) *

laudo médico.

Descrição da Tecnologia

Tipo da Tecnologia *

Registro na ANVISA? *

Situação do registro *

Nome comercial

Princípio Ativo *

Descrição *

Via de administração *

Posologia *

Rivaroxabana 20mg - Uso contínuo. Tomar 1 comprimido 1x ao dia.

Uso contínuo?

Duração do tratamento

Unidade

Indicação em conformidade com a aprovada no registro? *

Previsto em Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Min. da Saúde para a situação clínica do demandante? *

O medicamento está inserido no SUS? *

O medicamento está incluído em *

Oncológico? *

Outras Tecnologias Disponíveis

Tecnologia

Descrever as opções disponíveis no SUS e/ou Saúde Suplementar *

<p style="text-align: justify;">sim, varfarina s&oacute;dica e heparina s&oacute;dica.</p>

Existe Genérico? *

Existe Similar? *

Descrever as opções disponíveis de Genérico ou Similar *

<p>vide CMED.</p>

Custo da Tecnologia

Tecnologia

Laboratório

Marca Comercial

Apresentação

Preço de Fábrica

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da Tecnologia - Tratamento Mensal

Tecnologia

Dose Diária Recomendada

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da tecnologia

Fonte do custo da tecnologia

Evidências e resultados esperados

Tecnologia

Evidências sobre a eficácia e segurança da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">A rivaroxabana &eacute; um dos exemplares comercialmente dispon&iacute;veis da classe dos DOACS e atua inibindo o fator Xa da cascata de coagula&ccedil;&atilde;o, culminando com efeito anticoagulante. Promove, em &uacute;ltima an&aacute;lise, preven&ccedil;&atilde;o de eventos tromboemb&oacute;licos mas aumento do risco de sangramento <a href="https://paperpile.com/c/qLczHx/d027+rWvF">(5,6)</a>. Este medicamento tem como um dos benef&iacute;cios a aus&ecirc;ncia da necessidade de monitoriza&ccedil;&atilde;o dos seus n&iacute;veis terap&ecirc;uticos atrav&eacute;s de exames laboratoriais, j&aacute; que os n&iacute;veis s&eacute;ricos s&atilde;o previs&iacute;veis para doses fixas <a href="https://paperpile.com/c/qLczHx/hoU4">(7)</a>; ao contr&aacute;rio do que ocorre com a varfarina, que necessita de monitoriza&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis s&eacute;ricos do tempo de protrombina para possibilitar o ajuste da dose para o melhor benef&iacute;cio anticoagulante e menor risco de sangramento <a href="https://paperpile.com/c/qLczHx/xWHc">(1)</a>. Por necessitar de exames laboratoriais, o uso de varfarina pode ainda gerar maior necessidade de consultas m&eacute;dicas e maior ansiedade para a manuten&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel terap&ecirc;utico adequado (8).</p>

<p style="text-align: justify;">O principal estudo que avaliou o uso da rivaroxabana na preven&ccedil;&atilde;o de eventos tromboemb&oacute;licos (sendo o principal deles o AVC) em pacientes com FA &eacute; o ensaio cl&iacute;nico randomizado ROCKET-AF (5). &Eacute; um estudo multic&ecirc;ntrico (com pacientes de 45 pa&iacute;ses), duplo-cego, de n&atilde;o inferioridade, randomizou 14.264 com FA e risco aumentado para eventos tromboemb&oacute;licos para receber varfarina ou rivaroxabana (nas doses de 20 mg para os pacientes com fun&ccedil;&atilde;o renal normal ou 15 mg para os pacientes com insufici&ecirc;ncia renal). O desfecho prim&aacute;rio foi ocorr&ecirc;ncia de AVC ou outros eventos tromboemb&oacute;licos na vig&ecirc;ncia do tratamento. Ap&oacute;s uma mediana de seguimento de 707 dias, na an&aacute;lise por inten&ccedil;&atilde;o de tratar (todos os pacientes randomizados tiveram seus desfechos analisados para o grupo para o qual foram alocados inicialmente, independentemente da necessidade da suspens&atilde;o ou troca do tratamento durante o seguimento), o desfecho prim&aacute;rio aconteceu em 269 pacientes do grupo rivaroxabana (2,1% ao ano) contra 306 pacientes no grupo varfarina (2,4% ao ano), sendo comprovada a n&atilde;o inferioridade da rivaroxabana em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; varfarina (hazard ratio, HR, de 0,88; intervalo de confian&ccedil;a 95%, IC95%, variando entre 0,74 a 1,03, P&lt;0,001 para n&atilde;o-inferioridade); por&eacute;m n&atilde;o foi demonstrado benef&iacute;cio estatisticamente significativo para algum dos f&aacute;rmacos (P=0,12 para superioridade).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Com rela&ccedil;&atilde;o ao desfecho de seguran&ccedil;a de sangramentos maiores e menores, ocorreram em 1.475 pacientes no grupo rivaroxabana (14,9% ao ano) e em 1.449 pacientes no grupo varfarina (14,5% ao ano) (HR 1,03; IC95% 0,96 a 1,11 P=0,44). Entretanto, foi demonstrada uma menor incid&ecirc;ncia de sangramentos intracranianos no grupo rivaroxabana (0,5% vs. 0,7%, P=0,02) e sangramento fatal&nbsp; (0,2% vs 0,5%, P=0,003), apesar de ambos se tratarem de desfechos raros. Quanto &agrave; mortalidade, tamb&eacute;m n&atilde;o houve diferen&ccedil;a estatisticamente significativa entre os dois grupos, havendo 208 &oacute;bitos (1,9% ao ano) no grupo rivaroxabana e 250 &oacute;bitos no grupo varfarina (2,2% ao ano) (HR 0,85; IC95% 0,70 a 1,02).</p>

<p style="text-align: justify;">Revis&atilde;o sistem&aacute;tica com metan&aacute;lise de estudos de mundo real demonstra que, comparado &agrave; varfarina, a rivaroxabana apresenta uma incid&ecirc;ncia semelhante de AVC ou eventos tromboemb&oacute;licos (HR 0,89; IC95% 0,76 a 1,04), menor incid&ecirc;ncia de sangramento intracraniano (HR 0,64; IC95% 0,47 a 0,86), por&eacute;m maior incid&ecirc;ncia de sangramento gastrointestinal. N&atilde;o houve diferen&ccedil;a significativa na mortalidade com o uso da rivaroxabana comparada &agrave; varfarina (9).</p>

<p style="text-align: justify;">Com base em evid&ecirc;ncias de robusto ensaio cl&iacute;nico e metan&aacute;lise de estudos de mundo real, conclui-se que a rivaroxabana comprova sua n&atilde;o inferioridade, mas n&atilde;o demonstra superioridade estatisticamente significativa &agrave; varfarina na diminui&ccedil;&atilde;o do risco de AVC ou outros eventos tromboemb&oacute;licos. Ressalta-se que, no Brasil, n&atilde;o est&atilde;o dispon&iacute;veis no momento ant&iacute;dotos para a rivaroxabana no caso de sangramento atribu&iacute;do ao tratamento; enquanto que com a varfarina a administra&ccedil;&atilde;o de vitamina K em sangramentos leves e de plasma fresco congelado em sangramentos graves pode reverter o efeito anticoagulante do f&aacute;rmaco (10,11).</p>

<table>
	<tbody>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Item</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Descri&ccedil;&atilde;o</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Quantidade</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Valor unit&aacute;rio</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Valor Anual</p>
			</td>
		</tr>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;">RIVAROXABANA</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">20 MG COM REV CT BL AL PLAS PVC/PVDC TRANS X 28</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">13</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">R$ 87,32&nbsp;</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">R$ 1.135,16</p>
			</td>
		</tr>
	</tbody>
</table>

<p style="text-align: justify;">* Valor unit&aacute;rio considerado a partir de consulta de pre&ccedil;o da tabela CMED. Pre&ccedil;o m&aacute;ximo de venda ao governo (PMVG) no Rio Grande do Sul (ICMS 17%). O PMVG &eacute; o resultado da aplica&ccedil;&atilde;o do Coeficiente de Adequa&ccedil;&atilde;o de Pre&ccedil;os (CAP) sobre o Pre&ccedil;o F&aacute;brica &ndash; PF, PMVG = PF*(1-CAP). O CAP, regulamentado pela Resolu&ccedil;&atilde;o n&ordm;. 3, de 2 de mar&ccedil;o de 2011, &eacute; um desconto m&iacute;nimo obrigat&oacute;rio a ser aplicado sempre que forem realizadas vendas de medicamentos constantes do rol anexo ao Comunicado n&ordm; 15, de 31 de agosto de 2017 - Vers&atilde;o Consolidada ou para atender ordem judicial. Conforme o Comunicado CMED n&ordm; 5, de 21 de dezembro de 2020, o CAP &eacute; de 21,53%. Alguns medicamentos possuem isen&ccedil;&atilde;o de ICMS para aquisi&ccedil;&atilde;o por &oacute;rg&atilde;os da Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica Direta Federal, Estadual e Municipal, conforme Conv&ecirc;nio ICMS n&ordm; 87/02, sendo aplicado o benef&iacute;cio quando cab&iacute;vel.</p>

<p style="text-align: justify;">A rivaroxabana &eacute; comercializada, no Brasil, por diferentes laborat&oacute;rios farmac&ecirc;uticos, em diferentes concentra&ccedil;&otilde;es e apresenta&ccedil;&otilde;es. Em consulta &agrave; tabela CMED, no site da ANVISA, em junho de 2024 e com os dados de prescri&ccedil;&atilde;o juntados ao processo, foi elaborada a tabela acima estimando o custo de um ano de uso.</p>

<p style="text-align: justify;">O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do sistema de sa&uacute;de brit&acirc;nico recomenda o uso de rivaroxabana na preven&ccedil;&atilde;o de AVC e eventos tromboemb&oacute;licos como op&ccedil;&atilde;o &agrave; varfarina. O custo da caixa com 28 comprimidos na ocasi&atilde;o do desenvolvimento desta recomenda&ccedil;&atilde;o era de &pound; 58,80. O custo estimado do tratamento anual com varfarina, incluindo os exames laboratoriais da monitora&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel terap&ecirc;utico, era de &pound; 242,00 . Foi realizada metan&aacute;lise que demonstrou benef&iacute;cio do rivaroxabana sobre a varfarina em pacientes safety-on (an&aacute;lise diferente de por inten&ccedil;&atilde;o de tratar, na qual pacientes que toleram inicialmente as medica&ccedil;&otilde;es prescritas &eacute; que tem seus desfechos analisados), estimando-se um custo de &pound; 29,500 por QALY (ano de vida ajustado pela qualidade, do ingl&ecirc;s Quality-Adjusted Life Year) ganho (3).</p>

<p style="text-align: justify;">A Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH) recomenda o uso de um DOAC para pacientes em que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel atingir anticoagula&ccedil;&atilde;o adequada com varfarina, para preven&ccedil;&atilde;o de eventos tromboemb&oacute;licos. N&atilde;o foi realizada an&aacute;lise de custo-efetividade para a rivaroxabana <a href="https://paperpile.com/c/qLczHx/XRTA">(14)</a>.</p>

<p style="text-align: justify;">A an&aacute;lise da CONITEC (4) tampouco avaliou custo-efetividade, tendo em vista n&atilde;o haver superioridade da rivaroxabana em rela&ccedil;&atilde;o ao tratamento padr&atilde;o do SUS (varfarina) no principal ensaio cl&iacute;nico publicado (5). Foi realizada uma compara&ccedil;&atilde;o de custos, onde o custo da varfarina somado ao custo de 20 exames anuais para o controle do tempo de protrombina soma um total de R$ 80,15 ao ano. Em que pesem ajustes inflacion&aacute;rios devidos, contrasta com o custo de mais de 1.500 reais ao ano estimado para o medicamento pleiteado.</p>

Benefício/efeito/resultado esperado da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">preven&ccedil;&atilde;o de eventos tromboemb&oacute;licos, com efic&aacute;cia compar&aacute;vel &agrave; da varfarina, e maior comodidade de uso.</p>

Recomendações da CONITEC para a situação clínica do demandante *

Conclusão

Tecnologia

Conclusão Justificada *

Conclusão *

<p style="text-align: justify;">A comodidade da n&atilde;o necessidade de monitoramento frequente com exame laboratorial e a menor intera&ccedil;&atilde;o com alimentos e outros f&aacute;rmacos no tratamento com rivaroxabana, comparado ao tratamento com varfarina, s&atilde;o importantes e devem ser considerados. Entretanto, o conjunto de evid&ecirc;ncias dispon&iacute;veis sobre efic&aacute;cia e seguran&ccedil;a da rivaroxabana para a preven&ccedil;&atilde;o do AVC e embolismo sist&ecirc;mico em indiv&iacute;duos com fibrila&ccedil;&atilde;o atrial n&atilde;o mostram superioridade da tecnologia frente &agrave;quela dispon&iacute;vel no SUS, a varfarina. Assim, considerando que os dois f&aacute;rmacos t&ecirc;m igual efic&aacute;cia, a quest&atilde;o do custo torna-se relevante para a tomada de decis&atilde;o. Nesse sentido, observamos que o tratamento pleiteado custa quase 15 vezes a mais do que o tratamento dispon&iacute;vel no SUS. Ainda, ponto fundamental para nosso presente parecer, cabe considerar que a ag&ecirc;ncia nacional respons&aacute;vel pela avalia&ccedil;&atilde;o de tecnologias em sa&uacute;de considerou especificamente a tecnologia pleiteada no cen&aacute;rio em quest&atilde;o, e emitiu parecer negativo sobre sua incorpora&ccedil;&atilde;o.</p>

<p style="text-align: justify;">Por fim, destaca-se que est&atilde;o dispon&iacute;veis protocolos que orientam a substitui&ccedil;&atilde;o da terapia com anticoagulantes orais diretos por antagonistas da vitamina K, alternativa eficaz, segura e dispon&iacute;vel no SUS. (<a href="https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/como-substituir-rivaroxaban-por-varfarina-ambulatorialmente/)">https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/como-substituir-rivaroxaban-por-varfarina-ambulatorialmente/)</a>.</p>

Há evidências científicas? *

Considera-se urgência as situações de ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita da assistência médica imediata (Resolução CFM 1451/95)

Justifica-se a alegação de urgência, conforme definição de Urgência e Emergência do CFM? *

Justificativa *

Referências bibliográficas *

<ol>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/xWHc">Kirchhof P, Benussi S, Kotecha D, Ahlsson A, Atar D, Casadei B, et al. 2016 ESC Guidelines for the management of atrial fibrillation developed in collaboration with EACTS. Eur Heart J. 2016 Oct 7;37(38):2893&ndash;962.</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/uSFs">Magalh&atilde;es LP, Figueiredo MJO, Cintra FD, Saad EB, Kuniyoshi RR, Teixeira RA, et al. II Diretrizes Brasileiras de Fibrila&ccedil;&atilde;o Atrial. Arq Bras Cardiol [Internet]. 2016;106(4). Dispon&iacute;vel em: </a><a href="http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/abc.20160055">http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/abc.20160055</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/vEZA">Overview | Rivaroxaban for the prevention of stroke and systemic embolism in people with atrial fibrillation | Guidance | NICE. </a><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/DlAu">[citado em 01 de setembro de 2021]. </a><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/uSFs">Dispon&iacute;vel em</a><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/DlAu">: </a><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/vEZA">: </a><a href="http://www.nice.org.uk/guidance/ta256">www.nice.org.uk/guidance/ta256</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">CONITEC: Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias do SUS. Relat&oacute;rio de recomenda&ccedil;&atilde;o: Apixabana, rivaroxabana e dabigratana em pacientes com fibrila&ccedil;&atilde;o atrial n&atilde;o valvar [Internet]. Fevereiro 2016.Dispon&iacute;vel em: <a href="http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2016/Relatorio_Anticoagulantes_FibrilacaoAtrial.pdf">http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2016/Relatorio_Anticoagulantes_FibrilacaoAtrial.pdf</a>.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/rWvF">Patel MR, Mahaffey KW, Garg J, Pan G, Singer DE, Hacke W, et al. Rivaroxaban versus warfarin in nonvalvular atrial fibrillation. N Engl J Med. 2011 Sep 8;365(10):883&ndash;91.</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/d027">Kvasnicka T, Malikova I, Zenahlikova Z, Kettnerova K, Brzezkova R, Zima T, et al. Rivaroxaban - Metabolism, Pharmacologic Properties and Drug Interactions. Curr Drug Metab. 2017;18(7):636&ndash;42.</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/hoU4">Chan N, Sager PT, Lawrence J, Ortel T &rsquo;s, Reilly P, Berkowitz S, et al. Is there a role for pharmacokinetic/pharmacodynamic-guided dosing for novel oral anticoagulants? Am Heart J. 2018 May;199:59&ndash;67.</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/qGA4">Overview | Rivaroxaban for the prevention of stroke and systemic embolism in people with atrial fibrillation | Guidance | NICE</a><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/DlAu">. </a><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/uSFs">Dispon&iacute;vel em</a><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/DlAu">: </a>http://<a href="http://www.nice.org.uk/guidance/ta256">www.nice.org.uk/guidance/ta256</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/EQeH">Ntaios G, Papavasileiou V, Makaritsis K, Vemmos K, Michel P, Lip GYH. Real-World Setting Comparison of Nonvitamin-K Antagonist Oral Anticoagulants Versus Vitamin-K Antagonists for Stroke Prevention in Atrial Fibrillation: A Systematic Review and Meta-Analysis. Stroke. 2017 Sep;48(9):2494&ndash;503.</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/X7IU">Kaatz S, Kouides PA, Garcia DA, Spyropolous AC, Crowther M, Douketis JD, et al. Guidance on the emergent reversal of oral thrombin and factor Xa inhibitors. Am J Hematol. 2012 May;87 Suppl 1:S141&ndash;5.</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/qwWr">Ansell J, Hirsh J, Hylek E, Jacobson A, Crowther M, Palareti G. Pharmacology and management of the vitamin K antagonists: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines (8th Edition). Chest. 2008 Jun;133(6 Suppl):160S &ndash; 198S.</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;"><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/DlAu">Robert Peterson, Lindsay Nicolle, Ahmed Bayoumi, Bruce Carleton, Cate Dobhran, Frank Gavin, John Hawbldt, Peter Jamieson, Julia Lowe, Kerry Mansell, Irvin Mayers, James Silvius, Adil Virani. New Oral Anticoagulants for the Prevention of Thromboembolic Events in Patients with Atrial Fibrillation [Internet]. Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH). 2012. </a><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/uSFs">Dispon&iacute;vel em</a><a href="http://paperpile.com/b/qLczHx/DlAu">: </a><a href="https://www.cadth.ca/sites/default/files/pdf/tr0002_New-Oral-Anticoagulants_rec_e.pdf">https://www.cadth.ca/sites/default/files/pdf/tr0002_New-Oral-Anticoagulants_rec_e.pdf</a></p>
	</li>
</ol>

NatJus Responsável *

Instituição Responsável *

Nota técnica elaborada com apoio de tutoria? *

Outras Informações *

<p style="text-align: justify;">Segundo laudo m&eacute;dico (Evento 1, LAUDO7), a parte autora, com 63 anos de idade, possui diagn&oacute;stico de insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca congestiva e fibrila&ccedil;&atilde;o arterial. N&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre a fra&ccedil;&atilde;o de eje&ccedil;&atilde;o e classifica&ccedil;&atilde;o funcional NYHA (New York Heart Association) do paciente. Consta que j&aacute; fez uso de enalapril, losartana, anlodipino, espironolactona, furosemida, com m&aacute; resposta terap&ecirc;utica e varfarina, apresentando dif&iacute;cil controle de anticoagula&ccedil;&atilde;o e sangramento. Foi-lhe, ent&atilde;o, prescrito sacubitril associado a valsartana, dapagliflozina e rivaroxabana, os quais foram deferidos &agrave; parte por antecipa&ccedil;&atilde;o de tutela. Nesse contexto, pleiteia a continuidade do fornecimento judicial desses medicamentos.</p>

<p style="text-align: justify;">Esta nota t&eacute;cnica versar&aacute; sobre o pleito do medicamento rivaroxabana para o tratamento de fibrila&ccedil;&atilde;o atrial. A aprecia&ccedil;&atilde;o dos demais pleitos segue em avalia&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas complementares.</p>

<p style="text-align: justify;">A fibrila&ccedil;&atilde;o atrial (FA) &eacute; a arritmia card&iacute;aca mais comum na pr&aacute;tica cl&iacute;nica, estando associada a maior necessidade de hospitaliza&ccedil;&otilde;es, pior qualidade de vida, maior incid&ecirc;ncia de insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca, acidente vascular cerebral (AVC) e &oacute;bito. A preval&ecirc;ncia aumenta com a idade, estando presente em at&eacute; 5% dos idosos acima dos 65 anos. No Brasil, a preval&ecirc;ncia estimada &eacute; de 1,5 milh&otilde;es de casos (1,2). Sua fisiopatologia envolve a contra&ccedil;&atilde;o irregular e ineficaz dos &aacute;trios, propiciando a estase sangu&iacute;nea e a forma&ccedil;&atilde;o de trombos nas c&acirc;maras card&iacute;acas. Quando um trombo entra na circula&ccedil;&atilde;o sist&ecirc;mica, pode ser embolizado para diferentes &oacute;rg&atilde;os, mais comumente ao c&eacute;rebro, sendo uma importante causa de AVC (1&ndash;3). Aproximadamente 20 a 30% de todos os AVCs s&atilde;o secund&aacute;rios &agrave; FA e uma das estrat&eacute;gias para reduzir o risco de complica&ccedil;&otilde;es cerebrovasculares relacionadas a esta arritmia &eacute; o uso de medicamentos anticoagulantes. Essa pr&aacute;tica tem benef&iacute;cio consistente,&nbsp; demonstrado em diversos ensaios cl&iacute;nicos e metan&aacute;lises (4).</p>

<p style="text-align: justify;">Existem diferentes classes farmacol&oacute;gicas que exercem efeito anticoagulante: os antagonistas da vitamina K, em que seu principal exemplar &eacute; a varfarina, f&aacute;rmaco dispon&iacute;vel no sistema &uacute;nico de sa&uacute;de (SUS), e com efic&aacute;cia comprovada na redu&ccedil;&atilde;o de eventos tromboemb&oacute;licos, e os anticoagulantes diretos (DOACS, do ingl&ecirc;s, Direct Oral Anticoagulants) que tem como um dos seus representantes a rivaroxabana (4).</p>

Anexos

Nota Técnica 347564

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