Nota	Tecnologia	Conclusão	Status
348689	Produto - Prótese modular para amputação transfemural, joelho biônico elétrico e pé em fibra de carbono com célula de torção	Não favorável	Finalizada em 16/05/2025 11:13:05	Ver Nota

Paciente

Idade

Sexo *

Masculino

Feminino

Cidade *

Dados do Advogado do Autor

Nome do Advogado

Número OAB

Autor está representado por

Dados do Processo

Esfera/Órgão *

Vara/Serventia *

NT 348689

Esta tecnologia já foi finalizada e não pode mais ser editada

Diagnóstico Principal

CID *

Diagnóstico *

Meio(s) confirmatório(s) do diagnóstico já realizado(s) *

laudo médico.

Descrição da Tecnologia

Tipo da Tecnologia *

Registro na ANVISA? *

Situação do registro *

Nome comercial

Princípio Ativo *

Descrição *

Via de administração *

Posologia *

Uso contínuo?

Duração do tratamento

Unidade

Indicação em conformidade com a aprovada no registro? *

Previsto em Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Min. da Saúde para a situação clínica do demandante? *

O produto está inserido no SUS? *

O produto está incluído em *

Oncológico? *

Outras Tecnologias Disponíveis

Tecnologia

Descrever as opções disponíveis no SUS e/ou Saúde Suplementar *

<p style="text-align: justify;">pelo SUS est&atilde;o dispon&iacute;veis as pr&oacute;teses, conforme SIGTAP (Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS), quais sejam: a pr&oacute;tese exoesquel&eacute;tica transfemural e pr&oacute;tese endoesquel&eacute;tica transfemural em alum&iacute;nio ou a&ccedil;o sob os c&oacute;digos SIGTAP 07.01.02.040-7 e 07.01.02.036-9, respectivamente. A descri&ccedil;&atilde;o do primeiro modelo &eacute; especificada como &quot;pr&oacute;tese exoesquel&eacute;tica para amputa&ccedil;&atilde;o transfemural em resina acr&iacute;lica e fibra de carbono. Encaixe quadril&aacute;tero ou de conten&ccedil;&atilde;o isqui&aacute;tica, com ou sem cinto p&eacute;lvico ou silesiano, joelho monoeixo, com ou sem impulsor, livre ou com trava ou com freio de atrito cont&iacute;nuo, p&eacute; sach ou articulado&quot;. J&aacute; o segundo como &quot;pr&oacute;tese endoesquel&eacute;tica para amputa&ccedil;&atilde;o transfemural em a&ccedil;o ou alum&iacute;nio com encaixe quadril&aacute;tero, ou de conten&ccedil;&atilde;o isqui&aacute;tica, em resina acr&iacute;lica e fibra de carbono, encaixe interno flex&iacute;vel, com ou sem cinto p&eacute;lvico ou silesiano, joelho endoesquel&eacute;tico monoeixo ou polic&ecirc;ntrico em a&ccedil;o, com ou sem impulsor, livre ou com trava, revestida com espuma e meia cosm&eacute;tica, p&eacute; sach ou articulado.&quot; (3).</p>

Existe Genérico? *

Existe Similar? *

Descrever as opções disponíveis de Genérico ou Similar *

Custo da Tecnologia

Tecnologia

Laboratório

Marca Comercial

Apresentação

Preço de Fábrica

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da Tecnologia - Tratamento Mensal

Tecnologia

Dose Diária Recomendada

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da tecnologia

Fonte do custo da tecnologia

Evidências e resultados esperados

Tecnologia

Evidências sobre a eficácia e segurança da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">A pr&oacute;tese pleiteada da marca RHEO KNEE &eacute; um joelho controlado por microprocessador que promete ao usu&aacute;rio conforto, estabilidade e seguran&ccedil;a. &Eacute; desenvolvido para se alinhar ao movimento e oferecer uma marcha mais pr&oacute;xima do natural em qualquer superf&iacute;cie. Na descri&ccedil;&atilde;o consta que esta pr&oacute;tese oferece o controle de balan&ccedil;o e apoio em tempo real, inicia&ccedil;&atilde;o de fase de balan&ccedil;o em todas as superf&iacute;cies, recupera&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica de trope&ccedil;os, trava manual de extens&atilde;o, design &agrave; prova de clima pois permite exposi&ccedil;&atilde;o a respingos d&acute;&aacute;gua, extens&atilde;o Inteligente que facilita o movimento de levantar e agachar com menos resist&ecirc;ncia, e App integrado da &Ouml;ssur com acesso aos relat&oacute;rios e ajustes de atividades.</p>

<p style="text-align: justify;">Atualmente o mercado de joelhos prot&eacute;ticos oferece a op&ccedil;&atilde;o do joelho passivo (mec&acirc;nico, oferecido pelo SUS), joelho com sistemas de controle adaptativos (computadorizados) ou ativos (motorizados). O joelho prot&eacute;tico pleiteado &eacute; um sistema adaptativo, controlado por microprocessadores que incluem sistemas que controlam adaptativamente o fluxo de fluidos pneum&aacute;ticos e/ou hidr&aacute;ulicos ou alteram a viscosidade de fluidos magnetoreol&oacute;gicos (MR). Em um ensaio longitudinal, randomizado e cruzado conduzido por um per&iacute;odo de 14 meses, com 12 participantes com idade m&eacute;dia de 58 anos, foram testados os diferentes joelhos prot&eacute;ticos - controle passivo, controle adaptativo (Ossur Rheo Knee II) e controle ativo (Ossur Power Knee II). Os resultados sugerem que o controle adaptativo do joelho pode melhorar a fun&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o com o controle passivo, mas que o controle ativo pode restringir a mobilidade em usu&aacute;rios de meia idade ou mais velhos com amputa&ccedil;&atilde;o transfemoral (4).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Para o uso da pr&oacute;tese pleiteada, recomenda-se o uso do liner de silicone que &eacute; um revestimento que promete atuar como uma segunda pele entre o coto e o encaixe. Ele se prop&otilde;e a reduzir a fric&ccedil;&atilde;o entre a pele e a pr&oacute;tese, aliviando os pontos de press&atilde;o na regi&atilde;o e ajudando a reduzir os impactos tamb&eacute;m.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">A busca por um revestimento e um sistema de suspens&atilde;o ideal para garantir a adapta&ccedil;&atilde;o de uma pr&oacute;tese de membros inferiores tem sido um desafio na ind&uacute;stria de pr&oacute;teses. Em revis&atilde;o sistem&aacute;tica de 26 artigos para amputados transtibiais e transfemurais, identificou-se que os sistemas de v&aacute;cuo elevado podem ter algumas vantagens sobre outros sistemas de suspens&atilde;o, mas podem n&atilde;o ser apropriados para todas as pessoas com perda de membros. Identificaram que a suspens&atilde;o a v&aacute;cuo elevada pode melhorar o conforto e a qualidade de vida das pessoas com perda de membros. No entanto, os estudos analisados apresentaram baixa evid&ecirc;ncia cient&iacute;fica com tamanhos amostrais pequenos e recomendaram novas investiga&ccedil;&otilde;es com amostras maiores para fornecer conclus&otilde;es estat&iacute;sticas s&oacute;lidas e avaliar os efeitos a longo prazo destes sistemas (5).</p>

<p style="text-align: justify;">Os desafios da adapta&ccedil;&atilde;o de um paciente amputado em membros inferiores se apresenta multifatorial, como pode ser identificado em revis&atilde;o sistem&aacute;tica com meta-an&aacute;lise com o objetivo de investigar a dura&ccedil;&atilde;o e a frequ&ecirc;ncia do uso de pr&oacute;teses nos membros inferiores e quais fatores estavam associados a mudan&ccedil;as no seu uso. Neste estudo identificaram que a m&eacute;dia de uso da pr&oacute;tese foi de 9,6 horas/dia e 6,4 dias/semana. Os locais de amputa&ccedil;&atilde;o distal tiveram em m&eacute;dia mais horas/dia de uso de pr&oacute;teses do que as amputa&ccedil;&otilde;es proximais (13,2 vs. 10,8, p &lt; 0,001). Ap&oacute;s hemipelvectomia ou luxa&ccedil;&otilde;es de quadril, o uso m&eacute;dio de pr&oacute;teses foi menor horas/dia (6,0) do que ap&oacute;s amputa&ccedil;&otilde;es transfemorais (12,9) ou transtibiais (14,0) (p &lt; 0,05). Os efeitos combinados revelaram uma associa&ccedil;&atilde;o entre comorbidades e abandono (OR 0,35, p = 0,03). Os dados apoiaram seis evid&ecirc;ncias emp&iacute;ricas sobre idade, sexo, apoio social, proximidade da amputa&ccedil;&atilde;o, equil&iacute;brio, condi&ccedil;&atilde;o da pele, comorbidades, dor, quedas e condicionamento f&iacute;sico em associa&ccedil;&atilde;o com mudan&ccedil;as na utiliza&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;tese. E conclu&iacute;ram que a perda de membros inferiores pode desencadear sequelas dispendiosas e debilitantes, que poderiam ser atenuadas pelo aumento do uso e da funcionalidade das pr&oacute;teses, mas n&atilde;o h&aacute; consenso sobre a frequ&ecirc;ncia com que as pr&oacute;teses est&atilde;o sendo usadas e o que afeta as mudan&ccedil;as no seu uso. Ou seja, os fatores que levam a ades&atilde;o ou abandono do uso das pr&oacute;teses n&atilde;o est&aacute; associado a um &uacute;nico fator e que a prioriza&ccedil;&atilde;o deve ser em oferecer acesso a equipe multiprofissional que possa dar conta do ajuste necess&aacute;rio da pr&oacute;tese, do treinamento f&iacute;sico e de marcha, al&eacute;m de apoio social como estrat&eacute;gia de adapta&ccedil;&atilde;o ao novo cen&aacute;rio (6).</p>

<table>
	<tbody>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Item</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Descri&ccedil;&atilde;o</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Valor Total&nbsp;</p>
			</td>
		</tr>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Sistema completo de protetiza&ccedil;&atilde;o</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Pr&oacute;tese modular para amputa&ccedil;&atilde;o trans femoral esquerda com copo de encaixe confeccionado em resina acr&iacute;lica e fibra de carbono, Liner de silicone (duas unidades), joelho bi&ocirc;nico eletr&ocirc;nico RHEO KNEE, autoajust&aacute;vel, controlado por microprocessador com leitura de 1.000 vezes por segundo, com regulagem independente para as fases de flex&atilde;o e extens&atilde;o atrav&eacute;s de sistema magnetoreol&oacute;gicos e p&eacute; Pro-Flex LP Torsion com absor&ccedil;&atilde;o de impacto e choque, flexibilidade rotacional, c&eacute;lula de tor&ccedil;&atilde;o, dupla l&acirc;mina de carbono bipartida para melhor adapta&ccedil;&atilde;o em terreno irregular.&nbsp;</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">R$310.500,00</p>
			</td>
		</tr>
	</tbody>
</table>

<p style="text-align: justify;">*Or&ccedil;amento de menor valor apresentado pela parte autora (Evento 1 OR&Ccedil;AM12 P&aacute;g.1).</p>

Benefício/efeito/resultado esperado da tecnologia *

<p><strong>indeterminado.</strong></p>

Recomendações da CONITEC para a situação clínica do demandante *

Conclusão

Tecnologia

Conclusão Justificada *

Conclusão *

<p style="text-align: justify;">A argumenta&ccedil;&atilde;o para justificar o pleito da pr&oacute;tese da marca RHEO KNEE est&aacute; relacionada &agrave; dificuldade de uso da pr&oacute;tese que foi oferecida pelo SUS visto que tem causado dermatite friccional. E ainda, que a pr&oacute;tese pleiteada permitiria que o autor, que tem n&iacute;vel de mobilidade K-3, possa ter maior agilidade na cad&ecirc;ncia da deambula&ccedil;&atilde;o e maior capacidade de atravessar barreiras ambientais, por exemplo.</p>

<p style="text-align: justify;">No que se refere ao ganho de maior mobilidade, embora haja estudos demonstrando este benef&iacute;cio, n&atilde;o haveria garantias da adapta&ccedil;&atilde;o do autor em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pr&oacute;tese nova. Pois, embora haja a inser&ccedil;&atilde;o no mercado de pr&oacute;tese de novos modelos com promessas de oferecer cada vez maior mobilidade, o grande desafio segue sendo a adapta&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;tese no coto do paciente.</p>

<p style="text-align: justify;">O uso de liners de silicone tem sido uma op&ccedil;&atilde;o para ajudar na adapta&ccedil;&atilde;o da pele do coto na pr&oacute;tese, mas mesmo este tipo de material n&atilde;o oferece evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas suficientes que determinem que mediante o seu uso haja garantias de recupera&ccedil;&atilde;o e melhora da capacidade funcional.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">De fato, entendemos que o autor precisa de acompanhamento multiprofissional para que seja poss&iacute;vel recuperar a fun&ccedil;&atilde;o da pele que est&aacute; sensibilizada para reiniciar a adapta&ccedil;&atilde;o de sua pr&oacute;tese nas suas atividades di&aacute;rias, incluindo os ajustes que se fizerem necess&aacute;rios e os treinamentos f&iacute;sicos e de marcha que contribuem para a melhor adapta&ccedil;&atilde;o. Os tempos de uso da pr&oacute;tese devem ser progressivamente maiores, iniciando com per&iacute;odos de 15 a 20 min e retirando para verifica&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es da pele, tais como escoria&ccedil;&otilde;es, pontos de press&atilde;o e rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas. Se presentes, o uso dever&aacute; ser suspenso at&eacute; que ocorra avalia&ccedil;&atilde;o da equipe assistente. Este cuidado &eacute; fundamental, pois o uso da pr&oacute;tese n&atilde;o deve causar dor e deve ser confort&aacute;vel e oferecer uma boa estabilidade (7,8).</p>

Há evidências científicas? *

Considera-se urgência as situações de ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita da assistência médica imediata (Resolução CFM 1451/95)

Justifica-se a alegação de urgência, conforme definição de Urgência e Emergência do CFM? *

Justificativa *

Referências bibliográficas *

<ol>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">&otilde;es Program&aacute;ticas Estrat&eacute;gicas. Diretrizes de aten&ccedil;&atilde;o &agrave; pessoa amputada / Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Secretaria de Aten&ccedil;&atilde;o &agrave; Sa&uacute;de, Departamento de A&ccedil;&otilde;es Program&aacute;ticas Estrat&eacute;gicas. 2. ed. &ndash; Bras&iacute;lia : Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, 2014. Dispon&iacute;vel em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_pessoa_amputada_2edicao.pdf</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Instituto Nacional do Seguro Social. Manual sobre Prescri&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rteses, Pr&oacute;teses Ortop&eacute;dicas n&atilde;o Implant&aacute;veis e Meios Auxiliares de Locomo&ccedil;&atilde;o. &ndash; Bras&iacute;lia, 2017. 74 p.:il. Dispon&iacute;vel em: <a href="https://extra268.files.wordpress.com/2017/10/rs611presinssmanual1.pdf">https://extra268.files.wordpress.com/2017/10/rs611presinssmanual1.pdf</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de (BR). SIGTAP - Sistema de Gerenciamento de Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS [Internet]. [acesso em 12/12/2023]. Dispon&iacute;vel em: <a href="http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/inicio.jsp">http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/inicio.jsp</a>.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Hafner BJ, Askew RL. Physical performance and self-report outcomes associated with use of passive, adaptive, and active prosthetic knees in persons with unilateral, transfemoral amputation: Randomized crossover trial. J Rehabil Res Dev. 2015;52(6):677-700. doi: 10.1682/JRRD.2014.09.0210. PMID: 26560243.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Gholizadeh H, Lemaire ED, Eshraghi A. The evidence-base for elevated vacuum in lower limb prosthetics: Literature review and professional feedback. Clin Biomech (Bristol, Avon). 2016 Aug;37:108-116. doi: 10.1016/j.clinbiomech.2016.06.005. Epub 2016 Jun 22. PMID: 27423025.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Roland Paquette, M. Jason Highsmith, Giselle Carnaby, Timothy Reistetter, Samuel Phillips &amp; Owen Hill (2023) Duration, frequency, and factors related to lower extremity prosthesis use: systematic review and meta-analysis, Disability and Rehabilitation, DOI: <a href="https://doi.org/10.1080/09638288.2023.2276838">10.1080/09638288.2023.2276838</a></p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Silva ADM, Furtado G, Dos Santos IP, da Silva CB, Caldas LR, Bernardes KO, Ferraz DD. Functional capacity of elderly with lower-limb amputation after prosthesis rehabilitation: a longitudinal study. Disabil Rehabil Assist Technol. 2021 Jul;16(5):556-560. doi: 10.1080/17483107.2019.1684581. Epub 2019 Nov 5. PMID: 31686579.</p>
	</li>
</ol>

<p style="text-align: justify;">Brasil. Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Secretaria de Aten&ccedil;&atilde;o Especializada &agrave; Sa&uacute;de. Guia para Prescri&ccedil;&atilde;o, Concess&atilde;o, Adapta&ccedil;&atilde;o e Manuten&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rteses, Pr&oacute;teses e Meios Auxiliares de Locomo&ccedil;&atilde;o / Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Secretaria de Aten&ccedil;&atilde;o Especializada &agrave; Sa&uacute;de, Departamento de Aten&ccedil;&atilde;o Especializada e Tem&aacute;tica. &ndash; Bras&iacute;lia: Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, 2019. 108 p.: il. ISBN: 978-85-334-2742-6. Dispon&iacute;vel em <a href="https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_manutencao_orteses_proteses_auxiliares_locomocao.pdf">https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_manutencao_orteses_proteses_auxiliares_locomocao.pdf</a>. Acesso em 12/12/2023.</p>

NatJus Responsável *

Instituição Responsável *

Nota técnica elaborada com apoio de tutoria? *

Outras Informações *

<p style="text-align: justify;">O autor, em 30/01/2013, teve interna&ccedil;&atilde;o no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre devido a acidente motocicl&iacute;stico decorrente de colis&atilde;o com autom&oacute;vel que levou &agrave; amputa&ccedil;&atilde;o traum&aacute;tica da perna esquerda (n&iacute;vel do joelho). Na interna&ccedil;&atilde;o verificou-se a necessidade de amputa&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o acima do joelho (transfemural) para que fosse poss&iacute;vel fazer o fechamento do coto. Em 14/02/2013 foi feita a segunda etapa da cirurgia de fechamento do coto ap&oacute;s per&iacute;odo de antibioticoterapia para controle de infec&ccedil;&atilde;o secund&aacute;ria decorrente de trauma de alta energia. Neste acidente tamb&eacute;m houve fratura e luxa&ccedil;&atilde;o de tornozelo direito que foi corrigida com osteoss&iacute;ntese em 13/03/2013 (Evento1 EXMED6). Foi anexado no processo imagem de radiografia da osteoss&iacute;ntese de tornozelo direito - em f&iacute;bula e tibiotalar (Evento1 EXMMED7).</p>

<p style="text-align: justify;">Conforme relato da parte autora, o autor fez uso de pr&oacute;tese (n&atilde;o especificou como fazia o uso da pr&oacute;tese, com qual frequ&ecirc;ncia) que gerou uma dermatite friccional e por este motivo, n&atilde;o conseguiu mais fazer o uso (Evento1 Inic1). Sobre esta dermatite relatada, consta laudo de m&eacute;dico dermatologista que indica o uso de pr&oacute;tese com joelho bi&ocirc;nico eletr&ocirc;nico e p&eacute; de fibra com carbono com c&eacute;lula de tor&ccedil;&atilde;o devido &agrave; dermatite friccional no coto da coxa esquerda decorrente do uso de pr&oacute;tese convencional oferecida pelo SUS (Evento 1 ATESTMED9 e ATESTMED10). Foram anexadas no processo fotografias do autor com a dermatite na coxa esquerda (Evento1 FOTO11).</p>

<p style="text-align: justify;">Conforme parecer de fisioterapeuta e protesista (Evento1 PARECER8), de acordo com grau de mobilidade do autor, a pr&oacute;tese indicada para o autor &eacute;: &ldquo;Pr&oacute;tese modular com copo de encaixe confeccionado em resina acr&iacute;lica e fibra de carbono, joelho Bi&ocirc;nico Eletr&ocirc;nico RHEO KNEE, autoajust&aacute;vel, controlado por microprocessador com leitura de 1.000 vezes por segundo, com regulagem independente para as fases de flex&atilde;o e extens&atilde;o atrav&eacute;s de sistema magnetorheol&oacute;gico projetado para diferentes velocidades e p&eacute; Pro-Flex LP Torsion para alta atividade com absor&ccedil;&atilde;o de impacto e choque, flexibilidade rotacional, c&eacute;lula de tor&ccedil;&atilde;o, dupla l&acirc;mina de carbono bipartida para melhor adapta&ccedil;&atilde;o em terreno irregular e capa cosm&eacute;tica, projetado para acomodar caminhadas e corridas para mobilidade K3. An&aacute;lise K-N&iacute;vel Amputados s&atilde;o classificados com base em sua capacidade funcional&rdquo;. De acordo com estes profissionais, o autor tem n&iacute;vel de mobilidade K-3 (habilidade para deambula&ccedil;&atilde;o com cad&ecirc;ncia vari&aacute;vel, deambula&ccedil;&atilde;o pela comunidade onde tem a capacidade de atravessar a maioria das barreiras ambientais e pode ter ou exercer atividade profissional, terap&ecirc;utica), levando em conta as condi&ccedil;&otilde;es atuais do paciente e seu potencial. Declaram a indisponibilidade de tal equipamento prescrito na tabela SUS, que o modelo de pr&oacute;tese fornecido pelo SUS com joelho mec&acirc;nico n&atilde;o viabiliza a varia&ccedil;&atilde;o de velocidade de marcha assim como o p&eacute; fornecido com n&uacute;cleo de madeira que apresenta durabilidade reduzida devido &agrave; incompatibilidade ao n&iacute;vel de atividade que o autor exerce.</p>

<p style="text-align: justify;">O argumento da parte autora &eacute; que, mediante a aus&ecirc;ncia da pr&oacute;tese requerida, o autor &eacute; obrigado a fazer uso de cadeira de rodas para se deslocar ou se locomover com o aux&iacute;lio de terceiros ou ainda ficar acamado ao inv&eacute;s de trabalhar ou viver em fam&iacute;lia (Evento1 INIC1).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Amputa&ccedil;&atilde;o &eacute; o termo utilizado para definir a retirada total ou parcial de um membro, sendo este um m&eacute;todo de tratamento para diversas doen&ccedil;as. Estima-se que as amputa&ccedil;&otilde;es do membro inferior correspondam a 85% de todas as amputa&ccedil;&otilde;es de membros, apesar de n&atilde;o haver informa&ccedil;&otilde;es precisas sobre este assunto no Brasil. As principais causas s&atilde;o: externas (como traumas e acidentes), doen&ccedil;as infecciosas, do aparelho circulat&oacute;rio, diabetes e doen&ccedil;as neopl&aacute;sicas (1). As amputa&ccedil;&otilde;es podem ocorrer em v&aacute;rios n&iacute;veis dos membros e especificamente no caso do autor ocorreu entre quadril e joelho sendo denominada transfemural. O coto remanescente idealmente deve ser forte e din&acirc;mico para funcionar como um &oacute;rg&atilde;o sens&oacute;rio-motor e servir&aacute; de encaixe para a pr&oacute;tese. Outra informa&ccedil;&atilde;o importante &eacute; que amputados t&ecirc;m maior gasto energ&eacute;tico quando comparados a pessoas n&atilde;o amputadas e quanto mais proximal (mais pr&oacute;ximo do quadril) o n&iacute;vel da amputa&ccedil;&atilde;o, maior o consumo de energia comparado a amputa&ccedil;&otilde;es mais distais (n&iacute;veis mais pr&oacute;ximos dos p&eacute;s). O consumo energ&eacute;tico nas amputa&ccedil;&otilde;es transfemurais chega a ser 65% maior comparado a n&atilde;o amputados (2).</p>

<p style="text-align: justify;">Conceitualmente as pr&oacute;teses s&atilde;o dispositivos que substituem permanentemente ou temporariamente um membro, &oacute;rg&atilde;o ou tecido de forma total ou parcial. A utiliza&ccedil;&atilde;o das pr&oacute;teses de membro permite que os pacientes tenham uma melhora da mobilidade e marcha evitando depend&ecirc;ncia de cadeira de rodas, facilitando atividades b&aacute;sicas do dia a dia, capacidade laboral e alguns casos com possibilidade de realiza&ccedil;&atilde;o de atividades f&iacute;sicas e portanto, resultando em maior autonomia e qualidade de vida. As pr&oacute;teses transfemurais s&atilde;o compostas de 5 partes principais: encaixe r&iacute;gido, joelho prot&eacute;tico, p&eacute; prot&eacute;tico, tubos e conectores, al&eacute;m de v&aacute;lvula de expuls&atilde;o de ar e liners.</p>

<p style="text-align: justify;">O encaixe r&iacute;gido &eacute; o componente onde o coto de amputa&ccedil;&atilde;o ficar&aacute; acoplado podendo ser usado um material flex&iacute;vel entre eles chamado de liner para melhor suspens&atilde;o, prote&ccedil;&atilde;o de partes moles e conforto. Quanto aos mecanismos de suspens&atilde;o para o encaixe temos o cinto silesiano, este atualmente em desuso; e a v&aacute;lvula de expuls&atilde;o de ar autom&aacute;tica ou v&aacute;lvula por suc&ccedil;&atilde;o, estas comumente utilizadas, leves, de f&aacute;cil manuseio e boa ader&ecirc;ncia coto-encaixe. Os p&eacute;s prot&eacute;ticos podem ser do tipo: r&iacute;gidos, din&acirc;micos, articulados, de resposta din&acirc;mica, eletr&ocirc;nicos, n&atilde;o articulados e de atividades esportivas (2). O que se utiliza para revestimento da pele para o uso da pr&oacute;tese &eacute; uma meia espec&iacute;fica para coto transfemural (material de tecido, gel ou silicone) que &eacute; comprada pelo usu&aacute;rio para seu uso di&aacute;rio.</p>

Anexos

Nota Técnica 348689

PDF Nota Técnica