Nota	Tecnologia	Conclusão	Status
381688	Procedimento - fertilização in vitro (FIV)	Não favorável	Finalizada em 28/07/2025 14:03:44	Ver Nota

Paciente

Idade

Sexo *

Masculino

Feminino

Cidade *

Dados do Advogado do Autor

Nome do Advogado

Número OAB

Autor está representado por

Dados do Processo

Esfera/Órgão *

Vara/Serventia *

NT 381688

Esta tecnologia já foi finalizada e não pode mais ser editada

Diagnóstico Principal

CID *

Diagnóstico *

Meio(s) confirmatório(s) do diagnóstico já realizado(s) *

laudo médico.

Descrição da Tecnologia

Tipo da Tecnologia *

Registro na ANVISA? *

Situação do registro *

Nome comercial

Princípio Ativo *

Descrição *

Via de administração *

Posologia *

Uso contínuo?

Duração do tratamento

Unidade

Indicação em conformidade com a aprovada no registro? *

Previsto em Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Min. da Saúde para a situação clínica do demandante? *

O procedimento está inserido no SUS? *

O procedimento está incluído em *

Oncológico? *

Outras Tecnologias Disponíveis

Tecnologia

Descrever as opções disponíveis no SUS e/ou Saúde Suplementar *

<p style="text-align: justify;">No Brasil, os procedimentos de reprodu&ccedil;&atilde;o assistida ainda n&atilde;o foram avaliados pela CONITEC e possuem portarias espec&iacute;ficas para sua regula&ccedil;&atilde;o no contexto do SUS. O Anexo XXX da Portaria de Consolida&ccedil;&atilde;o n&ordm; 2 de 28 de setembro de 2017 regulamenta a Pol&iacute;tica Nacional de Aten&ccedil;&atilde;o Integral em Reprodu&ccedil;&atilde;o Humana Assistida. J&aacute; a portaria&nbsp; n&ordm; 3.149, de 28 de dezembro de 2012 destina recursos financeiros aos estabelecimentos de sa&uacute;de que realizam procedimentos de aten&ccedil;&atilde;o &agrave; Reprodu&ccedil;&atilde;o Humana Assistida, no &acirc;mbito do SUS, incluindo fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro e/ou inje&ccedil;&atilde;o intracitoplasm&aacute;tica de espermatozoides. N&atilde;o h&aacute; descri&ccedil;&atilde;o nesta portaria de discrimina&ccedil;&atilde;o sobre para quais procedimentos ou insumos esse valor pode ser utilizado, e n&atilde;o existem refer&ecirc;ncias nacionais publicadas sobre crit&eacute;rios de inclus&atilde;o de pacientes nos diferentes programas de reprodu&ccedil;&atilde;o assistida. Dessa forma, cada programa estabelece requisitos para inclus&atilde;o. Sites n&atilde;o oficiais que buscam listar programas citam como crit&eacute;rios comuns: diferentes pontos de corte de idades, limite de ces&aacute;reas pr&eacute;vias, e aus&ecirc;ncia de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas graves ou doen&ccedil;as infecciosas (6,7).</p>

Existe Genérico? *

Existe Similar? *

Descrever as opções disponíveis de Genérico ou Similar *

Custo da Tecnologia

Tecnologia

Laboratório

Marca Comercial

Apresentação

Preço de Fábrica

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da Tecnologia - Tratamento Mensal

Tecnologia

Dose Diária Recomendada

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da tecnologia

Fonte do custo da tecnologia

Evidências e resultados esperados

Tecnologia

Evidências sobre a eficácia e segurança da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">Efetividade, efic&aacute;cia e seguran&ccedil;a:</p>

<p style="text-align: justify;">A fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro &eacute; uma t&eacute;cnica de reprodu&ccedil;&atilde;o assistida que promove a fecunda&ccedil;&atilde;o de gametas femininos por gametas masculinos em ambiente laboratorial com subsequente inser&ccedil;&atilde;o intra-uterina dos embri&otilde;es gerados. Podem ser usados gametas do pr&oacute;prio casal ou de doadores. A FIV est&aacute; indicada nos casos de infertilidade por fator tub&aacute;rio, de origem masculina, por baixa reserva ou fal&ecirc;ncia ovariana e, como &uacute;ltimo recurso, para infertilidade de qualquer causa ap&oacute;s falha com terapias menos invasivas (8).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Embora seja um tratamento eletivo e nunca urgente, cabe a ressalva de que quanto maior a idade da mulher menores s&atilde;o as chances de sucesso do tratamento. &Eacute; nesse sentido que se imp&otilde;em os limites de idade na regula&ccedil;&atilde;o de acesso dos casos, com objetivo de racionalizar o uso da escassa oferta dispon&iacute;vel nas situa&ccedil;&otilde;es com chance de sucesso maior.</p>

<p style="text-align: justify;">A taxa de sucesso da FIV pode variar significativamente dependendo de v&aacute;rios fatores, incluindo a idade da mulher, a causa da infertilidade, o n&uacute;mero de ciclos de tratamento realizados e a qualidade do embri&atilde;o. De acordo com a literatura m&eacute;dica, a taxa de nascimento vivo cumulativa (CLBR) ap&oacute;s m&uacute;ltiplos ciclos de FIV &eacute; um indicador mais preciso do sucesso do que a taxa de sucesso por ciclo individual. Um estudo de coorte de 10 anos relatou que a CLBR foi de 52% ap&oacute;s tr&ecirc;s ciclos, 72% ap&oacute;s seis ciclos e 85% ap&oacute;s 12 ciclos, para pacientes com menos de 40 anos (9). Outro estudo destacou que a efic&aacute;cia da FIV foi de 47% no geral, sendo mais alta em mulheres de 20 a 29 anos, com uma taxa de 58% (10).</p>

<p style="text-align: justify;">O principal determinante do sucesso da FIV &eacute; a idade biol&oacute;gica do indiv&iacute;duo que fornece os o&oacute;citos. Embora a FIV seja um grande recurso, ela n&atilde;o reverte o decl&iacute;nio da fertilidade dependente da idade em mulheres mais velhas, particularmente aquelas com mais de 40 anos. Essa diminui&ccedil;&atilde;o no sucesso tamb&eacute;m &eacute; observada com outras formas de tratamento da fertilidade em mulheres de idade avan&ccedil;ada. Para a FIV, a diminui&ccedil;&atilde;o do sucesso deve-se tanto &agrave; diminui&ccedil;&atilde;o da resposta ovariana &agrave; estimula&ccedil;&atilde;o da gonadotrofina, que resulta em uma diminui&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de o&oacute;citos dispon&iacute;veis para FIV; quanto a uma diminu&iacute;da taxa de implanta&ccedil;&atilde;o por embri&atilde;o transferido, devido &agrave; m&aacute; qualidade do &oacute;vulo. Al&eacute;m disso, o risco de abortamento e de anomalias cromoss&ocirc;micas eleva-se com o aumento da idade feminina (11). O resultado acumulado por ciclo de recupera&ccedil;&atilde;o de o&oacute;citos nos EUA foi de 54,4% de nascidos vivos em mulheres com menos de 35 anos de idade. Isso diminui com a idade: houve relato de 42% para mulheres com idade entre 35 e 37 anos, 26,6% para mulheres com idade entre 38 e 40 anos, e 13,3% para mulheres com idade entre 41 e 42 anos, em 2014, nos EUA (12). J&aacute; o &iacute;ndice de nascidos vivos por transfer&ecirc;ncia embrion&aacute;ria foi de 38,4% para mulheres com idade entre 35 e 37 anos; 27,4% para mulheres com idade entre 38 e 40 anos; 15,5% para mulheres com idade entre 41 e 42 anos, em 2015, nos EUA (13).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">As &uacute;nicas contra-indica&ccedil;&otilde;es absolutas descritas para terapia de infertilidade s&atilde;o contra-indica&ccedil;&otilde;es para gravidez e contra-indica&ccedil;&otilde;es para o uso de drogas ou cirurgias usadas para aumentar a fertilidade (2). Quest&otilde;es &eacute;ticas quanto a restringir a terapia de infertilidade por outras raz&otilde;es, como a capacidade parental de criar filhos, e quest&otilde;es de estilo de vida (tabagismo, consumo de &aacute;lcool), s&atilde;o controversas; existem pareceres publicados do Ethics Committee of American Society for Reproductive Medicine indicando que estado civil, orienta&ccedil;&atilde;o sexual e o status de HIV dos pais n&atilde;o devem ser usados para negar o tratamento de fertilidade, e parecer de que seria adequado suspender os servi&ccedil;os quando houvesse motivos razo&aacute;veis para pensar que os pacientes n&atilde;o fornecer&atilde;o cuidados adequados aos filhos (14-16).</p>

<p style="text-align: justify;">&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Custo:</p>

<table>
	<tbody>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Item</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Descri&ccedil;&atilde;o</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Quantidade</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Valor Unit&aacute;rio*</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Valor Total&nbsp;</p>
			</td>
		</tr>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Coleta de &oacute;vulos + preparo do s&ecirc;men+ fertiliza&ccedil;&atilde;o + cultivo embrion&aacute;rio + transfer&ecirc;ncia</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">1</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">R$ 18.400,00</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">R$ 18.400,00</p>
			</td>
		</tr>
	</tbody>
</table>

<p style="text-align: justify;">A tabela acima foi elaborada a partir de or&ccedil;amento de menor valor anexado ao processo pela parte autora (Evento 1, CALC16, P&aacute;gina 2). Cabe ressaltar que n&atilde;o est&atilde;o inclu&iacute;dos no or&ccedil;amento o uso de medicamentos (valor estimado R$ 4.000,00 a 6.000,00) para estimula&ccedil;&atilde;o ovariana e os exames que podem ser necess&aacute;rios ao longo do procedimento. Al&eacute;m disso, n&atilde;o est&atilde;o inclu&iacute;dos custos com congelamento de &oacute;vulos ou embri&otilde;es.</p>

<p style="text-align: justify;">Internacionalmente, s&atilde;o diversas as diretrizes sobre uso de recursos p&uacute;blicos em procedimentos de reprodu&ccedil;&atilde;o assistida. O National Institute for Health Care Excellence (NICE) do Reino Unido disponibiliza o tratamento de FIV para casais que apresentem os seguintes crit&eacute;rios de elegibilidade: mulheres de at&eacute; 40 anos de idade que n&atilde;o conceberam ap&oacute;s 2 anos de rela&ccedil;&otilde;es sexuais desprotegidas ou 12 ciclos de insemina&ccedil;&atilde;o artificial s&atilde;o oferecidos 3 ciclos completos de FIV com ou sem ICSI; para as mulheres de 40 a 42 anos &eacute; oferecido 1 ciclo de FIV&nbsp; para aqueleas que al&eacute;m dos crit&eacute;rios anteriores tamb&eacute;m nunca tenham feito FIV e n&atilde;o tenham baixa reserva ovariana. Cabe constar que, apesar desses crit&eacute;rios gerais, a decis&atilde;o final sobre quem pode fazer a FIV financiada pelo NHS na Inglaterra &eacute; feita pelos conselhos locais de assist&ecirc;ncia integrada (ICBs), e seus crit&eacute;rios podem ser mais r&iacute;gidos do que os recomendados pelo NICE (17).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">No Canad&aacute; h&aacute; diferentes decis&otilde;es sobre o financiamento p&uacute;blico de procedimentos de reprodu&ccedil;&atilde;o humana assistida, a depender da prov&iacute;ncia. Apenas a prov&iacute;ncia de Quebec financia integralmente at&eacute; 3 ciclos de FIV para mulheres em idade reprodutiva; na prov&iacute;ncia de Ont&aacute;rio o tratamento &eacute; financiado apenas para mulheres em idade reprodutiva que tenham ambas trompas falopianas bloqueadas <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?X2XlxT">(5)</a>.</p>

Benefício/efeito/resultado esperado da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">fertiliza&ccedil;&atilde;o de gametas, com implanta&ccedil;&atilde;o de embri&atilde;o, posterior gesta&ccedil;&atilde;o e nascimento (&iacute;ndice de nascidos vivos na idade da paciente de 27,4%).&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p>

Recomendações da CONITEC para a situação clínica do demandante *

Conclusão

Tecnologia

Conclusão Justificada *

Conclusão *

<p style="text-align: justify;">O procedimento pleiteado pela parte autora est&aacute; dispon&iacute;vel no SUS e, no Rio Grande do Sul, apenas dois prestadores est&atilde;o habilitados para t&eacute;cnicas complexas de reprodu&ccedil;&atilde;o assistida: o Hospital F&ecirc;mina, do Grupo Hospitalar Concei&ccedil;&atilde;o; e o Hospital de Cl&iacute;nicas de Porto Alegre, que adotam, autonomamente, crit&eacute;rios cl&iacute;nicos e par&acirc;metros et&aacute;rios pr&oacute;prios.</p>

<p style="text-align: justify;">No caso em tela temos cen&aacute;rio complexo, que tangencia quest&otilde;es de autonomia do paciente e autonomia dos servi&ccedil;os m&eacute;dicos. Para discuss&atilde;o dessas quest&otilde;es, tra&ccedil;amos paralelo com a busca por acesso a procedimentos previstos em outros programas com limita&ccedil;&atilde;o de recursos e fila de espera, como por exemplo a realiza&ccedil;&atilde;o de cirurgia bari&aacute;trica. O acesso se d&aacute; por agendamento em equipes assistenciais de programas habilitados; existem crit&eacute;rios nacionais propostos, por&eacute;m cada programa organiza internamente a avalia&ccedil;&atilde;o desses crit&eacute;rios nacionais e mesmo a exig&ecirc;ncia de outros (exig&ecirc;ncia de tempo de acompanhamento, avalia&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-operat&oacute;ria para determina&ccedil;&atilde;o de riscos cir&uacute;rgicos, avalia&ccedil;&atilde;o da capacidade de seguimento p&oacute;s operat&oacute;rio, etc). Caso um paciente n&atilde;o seja considerado apto ao procedimento pelos crit&eacute;rios estabelecidos no programa, essa informa&ccedil;&atilde;o &eacute; compartilhada com o paciente e o mesmo deixa de ser candidato &agrave; terap&ecirc;utica cir&uacute;rgica. Ao paciente cabe o direito pleno de escolha, por&eacute;m entre as terap&ecirc;uticas propostas e indicadas pela equipe assistencial de refer&ecirc;ncia. Como ferramentas de avalia&ccedil;&atilde;o dos programas, cabe considera&ccedil;&atilde;o sobre a adequabilidade dos crit&eacute;rios propostos frente a princ&iacute;pios &eacute;ticos e a evid&ecirc;ncias m&eacute;dicas dispon&iacute;veis. Ainda, ressalta-se que as decis&otilde;es de contraindica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&atilde;o de um profissional, mas sim do programa, em equipe que pode ser uni ou multiprofissional.</p>

<p style="text-align: justify;">Colocando estes dados sob a luz do caso em tela, temos: 1 - Um casal que foi adequadamente encaminhado e atendido por equipe especializada na avalia&ccedil;&atilde;o de fertilidade e no uso de reprodu&ccedil;&atilde;o assistida; 2 - no atual cen&aacute;rio das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas nacionais, cada programa de Reprodu&ccedil;&atilde;o Assistida est&aacute; apto a definir crit&eacute;rios de racionaliza&ccedil;&atilde;o do uso de recursos e portanto de inclus&atilde;o de pacientes; 3 - estes crit&eacute;rios devem encontrar respaldo na literatura m&eacute;dica como contraindica&ccedil;&atilde;o ou como fatores de alta probabilidade de insucesso para a terapia e que se apliquem igualmente a todos os usu&aacute;rios do SUS.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Considerando os itens acima, manifestamo-nos como desfavor&aacute;veis ao pleito, entendendo que n&atilde;o houve desassist&ecirc;ncia ou negativa de acesso que contrarie pol&iacute;ticas p&uacute;blicas do SUS, e que quest&otilde;es de autonomia do paciente e mesmo autonomia m&eacute;dica n&atilde;o devem sobrepor-se a crit&eacute;rios de acesso a pol&iacute;ticas p&uacute;blicas estabelecidos - neste caso, na aus&ecirc;ncia de crit&eacute;rios nacionais, definidos por programa habilitado e equipe especializada no tema.</p>

Há evidências científicas? *

Considera-se urgência as situações de ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita da assistência médica imediata (Resolução CFM 1451/95)

Justifica-se a alegação de urgência, conforme definição de Urgência e Emergência do CFM? *

Justificativa *

Referências bibliográficas *

<p style="text-align: justify;">1. Wendy Kuohung, Mark D Hornstein. Overview of infertility - UpToDate. Em UpToDate in Waltham, MA; Dispon&iacute;vel em: https://www.uptodate.com/contents/overview-of-infertility</p>

<p style="text-align: justify;">2. Wendy Kuohung, Mark D Hornstein. Female infertility: Causes. Female infertility: Treatments - UpToDate. Em UpToDate in Waltham, MA; Dispon&iacute;vel em: https://www.uptodate.com/contents/female-infertility-causes and https://www.uptodate.com/contents/female-infertility-treatments</p>

<p style="text-align: justify;">3. Wael Salem. Assisted reproductive technology: Pregnancy and maternal outcomes - UpToDate. Em UpToDate in Waltham, MA; Dispon&iacute;vel em: https://www.uptodate.com/contents/assisted-reproductive-technology-pregnancy-and-maternal-outcomes</p>

<p style="text-align: justify;">4. Smith ADAC, Tilling K, Nelson SM, Lawlor DA. Live-birth rate associated with repeat in vitro fertilisation treatment cycles. JAMA. 22 de dezembro de 2015;314(24):2654&ndash;62.</p>

<p style="text-align: justify;">5. Bouzayen R, Eggertson L. In vitro fertilization: A private matter becomes public. CMAJ Can Med Assoc J. 1o de setembro de 2009;181(5):243.</p>

<p style="text-align: justify;">6. Sobral D. FIV no SUS - Lista atualizada de 2022 [Internet]. Dra. Thais Hespanhol. 2022 [citado 8 de agosto de 2023]. Dispon&iacute;vel em: https://drathaishespanhol.com.br/fiv-no-sus-lista-atualizada-de-2022/</p>

<p style="text-align: justify;">7. Fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro pelo SUS 2023: Tem como fazer? [Internet]. [citado 8 de agosto de 2023]. Dispon&iacute;vel em: https://cartaodosus.info/fertilizacao-in-vitro-pelo-sus/</p>

<p style="text-align: justify;">8. Bartolucci AF, Peluso JJ. Necessity Is the Mother of Invention and the Evolutionary Force Driving the Success of in Vitro Fertilization. Biology of Reproduction. 2021;104(2):255-273.</p>

<p style="text-align: justify;">9. Gnoth C, Maxrath B, Skonieczny T, et al. Final ART Success Rates: A 10 Years Survey. Human Reproduction (Oxford, England). 2011;26(8):2239-46.</p>

<p style="text-align: justify;">10. Stewart LM, Holman CD, Hart R, et al. How Effective Is in Vitro Fertilization, and How Can It Be Improved?. Fertility and Sterility. 2011;95(5):1677-83.</p>

<p style="text-align: justify;">11. Ho J. In vitro fertilization: overview of clinical issues and questions. Waltham (MA): UpToDate; 2023&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">12. Centers for Disease Control and Prevention, American Society for Reproductive Medicine and Prevention, Society for Assisted Reproductive Technology. 2014 Assisted Reproductive Technology National Summary Report. Atlanta (GA): US Dept of Health and Human Services; 2016 Dispon&iacute;vel em: https://ftp.cdc.gov/pub/publications/art/ART-2014-National-Summary-Report.pdf.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">13. Centers for Disease Control and Prevention, American Society for Reproductive Medicine and Prevention, Society for Assisted Reproductive Technology. 2015 Assisted Reproductive Technology National Summary Report. Atlanta (GA): US Dept of Health and Human Services; 2017. Dispon&iacute;vel em: https://static1.squarespace.com/static/513baf83e4b0df53688f50b3/t/5a048614e4966bbfafa3a93 5/1510245924739/ART-2015-National-Summary-Report.pdf.</p>

<p style="text-align: justify;">&nbsp;14. Ethics Committee of American Society for Reproductive Medicine. Access to fertility treatment by gays, lesbians, and unmarried persons: a committee opinion. Fertil Steril. dezembro de 2013;100(6):1524&ndash;7.</p>

<p style="text-align: justify;">15. Ethics Committee of American Society for Reproductive Medicine. Human immunodeficiency virus (HIV) and infertility treatment: a committee opinion. Fertil Steril. julho de 2015;104(1):e1-8.</p>

<p style="text-align: justify;">16. Ethics Committee of American Society for Reproductive Medicine. Child-rearing ability and the provision of fertility services: a committee opinion. Fertil Steril. julho de 2013;100(1):50&ndash;3.</p>

<p style="text-align: justify;">17. Recommendations | Fertility problems: assessment and treatment | Guidance | NICE [Internet]. NICE; [citado 16 de novembro de 2022]. Dispon&iacute;vel em: https://www.nice.org.uk/guidance/cg156/chapter/Recommendations#access-criteria-for-ivf</p>

<p style="text-align: justify;">18. Nacional I. RESOLU&Ccedil;&Atilde;O No 2.232, DE 17 DE JULHO DE 2019 - DOU - Imprensa Nacional [Internet]. Dispon&iacute;vel em: https://www.in.gov.br/web/dou</p>

NatJus Responsável *

Instituição Responsável *

Nota técnica elaborada com apoio de tutoria? *

Outras Informações *

<p style="text-align: justify;">As partes autoras apresentam laudos e documentos m&eacute;dicos informando diagn&oacute;sticos de s&iacute;ndrome dos ov&aacute;rios polic&iacute;sticos, obesidade e infertilidade conjugal. Esta &uacute;ltima condi&ccedil;&atilde;o, segundo estes mesmos documentos, &eacute; decorrente de fator tub&aacute;rio associado a fator masculino (este &uacute;ltimo sem maiores especifica&ccedil;&otilde;es). H&aacute; informa&ccedil;&atilde;o de que o homem j&aacute; tem filhos de outro relacionamento anterior. O casal j&aacute; foi avaliado em dois servi&ccedil;os do SUS: Hospital Universit&aacute;rio de Santa Maria (de 2017 a 2024) e Hospital S&atilde;o Lucas (2024) e, ap&oacute;s estas avalia&ccedil;&otilde;es foi indicada reprodu&ccedil;&atilde;o assistida por fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro (FIV). Uma vez que os dois servi&ccedil;os nos quais a paciente foi avaliada n&atilde;o realizam este procedimento, foi novamente encaminhada desta vez para o Hospital F&ecirc;mina e Hospital de Cl&iacute;nicas de Porto Alegre (HCPA), refer&ecirc;ncias para o tratamento indicado, no entanto, tais servi&ccedil;os operam com limite de idade da mulher para o primeiro atendimento, sendo 35 anos no caso do HCPA e 37 anos no Hospita F&ecirc;mina e desta forma o casal &eacute; ineleg&iacute;vel para acesso ao tratamento dispon&iacute;vel no SUS.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Tipicamente definida como uma falha em conceber ap&oacute;s um ano de rela&ccedil;&otilde;es sexuais regulares desprotegidas, a infertilidade afeta at&eacute; cerca de 17% dos adultos <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?GdQbZA">(1)</a>. Nos pa&iacute;ses desenvolvidos, a infertilidade do fator feminino foi relatada em 37% dos casais inf&eacute;rteis, a infertilidade do fator masculino em 8% e a infertilidade do fator masculino e feminino em 35% <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?sScoMd">(1)</a>. As principais causas de infertilidade feminina s&atilde;o dist&uacute;rbios ovulat&oacute;rios, endometriose, ader&ecirc;ncias p&eacute;lvicas, obstru&ccedil;&otilde;es e anormalidades tub&aacute;rias, e hiperprolactinemia <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?1tzD2V">(2)</a>.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Enquanto algumas causas de infertilidade podem ser tratadas diretamente, outras exigem uso de terapias de reprodu&ccedil;&atilde;o assistida (TRA) - definidas como interven&ccedil;&otilde;es que incluem a manipula&ccedil;&atilde;o in vitro de o&oacute;citos e espermatoz&oacute;ides humanos ou de embri&otilde;es para fins de reprodu&ccedil;&atilde;o. Entre as terapias est&atilde;o a fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro (FIV) e a inje&ccedil;&atilde;o intracitoplasm&aacute;tica de espermatoz&oacute;ides (ICSI) <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?HEsV9o">(3)</a>. As taxas de sucesso para cada ciclo dependem de diversos fatores, incluindo idade feminina, tipo de diagn&oacute;stico de infertilidade e hist&oacute;ria reprodutiva-obst&eacute;trica pregressa <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?90LoTl">(3)</a>; estudos prospectivos estimam a taxa de nascidos vivos por ciclo de FIV em 29,5% no Reino Unido <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?smvjpZ">(4)</a> e em 27% no Canad&aacute; <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?hNE3O2">(5)</a>, por exemplo.</p>

Anexos

Nota Técnica 381688

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