Nota	Tecnologia	Conclusão	Status
387210-A	Produto - sulfato de glicosamina 1,5g + condroitina 1,2g	Não favorável	Finalizada em 08/08/2025 10:25:26	Ver Nota
387210-B	Medicamento - BROMIDRATO DE GALANTAMINA	Não favorável	Finalizada em 08/08/2025 10:31:20	Ver Nota

Paciente

Idade

Sexo *

Masculino

Feminino

Cidade *

Dados do Advogado do Autor

Nome do Advogado

Número OAB

Autor está representado por

Dados do Processo

Esfera/Órgão *

Vara/Serventia *

Esta tecnologia já foi finalizada e não pode mais ser editada

Diagnóstico Principal

CID *

Diagnóstico *

Meio(s) confirmatório(s) do diagnóstico já realizado(s) *

laudo médico

Descrição da Tecnologia

Tipo da Tecnologia *

Registro na ANVISA? *

Situação do registro *

Nome comercial

Princípio Ativo *

Descrição *

Via de administração *

Posologia *

Uso contínuo?

Duração do tratamento

Unidade

Indicação em conformidade com a aprovada no registro? *

Previsto em Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Min. da Saúde para a situação clínica do demandante? *

O produto está inserido no SUS? *

O produto está incluído em *

Oncológico? *

Outras Tecnologias Disponíveis

Tecnologia

Descrever as opções disponíveis no SUS e/ou Saúde Suplementar *

<p style="text-align: justify;">Tratamento farmacol&oacute;gico da dor, cirurgia e tratamento n&atilde;o farmacol&oacute;gico com equipe multidisciplinar (nutri&ccedil;&atilde;o, fisioterapia).&nbsp;</p>

Existe Genérico? *

Existe Similar? *

Descrever as opções disponíveis de Genérico ou Similar *

Custo da Tecnologia

Tecnologia

Laboratório

Marca Comercial

Apresentação

Preço de Fábrica

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da Tecnologia - Tratamento Mensal

Tecnologia

Dose Diária Recomendada

Preço Máximo de Venda ao Governo

Preço Máximo ao Consumidor

Custo da tecnologia

Fonte do custo da tecnologia

Evidências e resultados esperados

Tecnologia

Evidências sobre a eficácia e segurança da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">A condroitina &eacute; um glicosaminoglicano (GAG) encontrado em v&aacute;rios tecidos, inclusive na cartilagem hialina. J&aacute; a glicosamina participa como substrato na s&iacute;ntese de glicosaminoglicanos (GAGs), proteoglicanos e hialuronato da cartilagem articular. Ela ainda age no condr&oacute;cito ao estimular a s&iacute;ntese de proteoglicanos e inibir a s&iacute;ntese de metaloproteases. Alguns estudos pr&eacute;-cl&iacute;nicos mostram que ambos estimulam a s&iacute;ntese de componentes da cartilagem e podem ser aliados no tratamento das doen&ccedil;as degenerativas articulares (5-7).</p>

<p style="text-align: justify;">Est&atilde;o dispon&iacute;veis, na literatura cient&iacute;fica, um conjunto substancial de ensaios cl&iacute;nicos e revis&otilde;es sistem&aacute;ticas com metan&aacute;lise que avaliaram a efic&aacute;cia e efetividade do sulfato de condroitina e sulfato de glicosamina, isolados ou em associa&ccedil;&atilde;o, na redu&ccedil;&atilde;o da dor e degenera&ccedil;&atilde;o articular em pacientes com OA (cabe considerar que a maioria dos estudos aborda em espec&iacute;fico a gonartrose, condi&ccedil;&atilde;o do caso em tela). Apenas no ano de 2018, encontramos 7 revis&otilde;es sistem&aacute;ticas sobre o tema (8-14). Os resultados encontrados por estes estudos s&atilde;o conflitantes, embora apenas uma minoria tenha demonstrado benef&iacute;cio no manejo da dor a partir do uso da tecnologia. Alguns autores apontam para a exist&ecirc;ncia de vieses importantes nestes estudos, uma vez que t&ecirc;m tamanhos de amostra variados, sele&ccedil;&atilde;o de pacientes heterog&ecirc;nea, desfechos baseados em escalas de dor visuais e subjetivas. Ainda, os resultados parecem favorecer os produtos produzidos por alguns laborat&oacute;rios farmac&ecirc;uticos, em espec&iacute;fico (15). Tamb&eacute;m &eacute; importante atentar para o papel do efeito placebo nestes estudos, evidenciado pela magnitude do benef&iacute;cio encontrada nos grupos que o receberam. Em um estudo que incluiu aproximadamente 1.600 pacientes com gonartrose, por exemplo, o grupo que recebeu placebo apresentou 54,3% de melhora na dor, taxa expressiva para um grupo que recebeu apenas mat&eacute;ria inerte (16).</p>

<p style="text-align: justify;">Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; seguran&ccedil;a, uma revis&atilde;o sistem&aacute;tica com metan&aacute;lise avaliou diversos medicamentos sintom&aacute;ticos de a&ccedil;&atilde;o lenta para osteoartrite, entre eles o sulfato de condroitina e sulfato de glicosamina. Foram inclu&iacute;dos 20 estudos que compararam o uso isolado ou associado destas tecnologias com placebo, mas nenhuma diferen&ccedil;a estatisticamente significativa foi encontrada entre o tratamento ativo e o placebo para qualquer evento adverso (14).</p>

<p style="text-align: justify;">&nbsp;</p>

<table>
	<tbody>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Item</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Descri&ccedil;&atilde;o</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Quantidade</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Valor unit&aacute;rio</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">Valor Anual</p>
			</td>
		</tr>
		<tr>
			<td>
			<p style="text-align: center;">SULFATO DE CONDROITINA;SULFATO DE GLICOSAMINA&nbsp;</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">1,5 G + 1,2 G PO SOL OR CT 30 SACH AL PAP POLIET X 5 G&nbsp;</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">13</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">R$ 145,41</p>
			</td>
			<td>
			<p style="text-align: center;">R$ 1.890,33</p>
			</td>
		</tr>
	</tbody>
</table>

<p style="text-align: justify;">* Valor unit&aacute;rio considerado a partir de consulta de pre&ccedil;o da tabela CMED. Pre&ccedil;o m&aacute;ximo de venda ao governo (PMVG) no Rio Grande do Sul (ICMS 17%). O PMVG &eacute; o resultado da aplica&ccedil;&atilde;o do Coeficiente de Adequa&ccedil;&atilde;o de Pre&ccedil;os (CAP) sobre o Pre&ccedil;o F&aacute;brica &ndash; PF, PMVG = PF*(1-CAP). O CAP, regulamentado pela Resolu&ccedil;&atilde;o n&ordm;. 3, de 2 de mar&ccedil;o de 2011, &eacute; um desconto m&iacute;nimo obrigat&oacute;rio a ser aplicado sempre que forem realizadas vendas de medicamentos constantes do rol anexo ao Comunicado n&ordm; 15, de 31 de agosto de 2017 - Vers&atilde;o Consolidada ou para atender ordem judicial. Conforme o Comunicado CMED n&ordm; 5, de 21 de dezembro de 2020, o CAP &eacute; de 21,53%. Alguns medicamentos possuem isen&ccedil;&atilde;o de ICMS para aquisi&ccedil;&atilde;o por &oacute;rg&atilde;os da Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica Direta Federal, Estadual e Municipal, conforme Conv&ecirc;nio ICMS n&ordm; 87/02, sendo aplicado o benef&iacute;cio quando cab&iacute;vel.</p>

<p style="text-align: justify;">A associa&ccedil;&atilde;o de condroitina com glicosamina &eacute; produzida e comercializada por mais de um laborat&oacute;rio farmac&ecirc;utico, estando dispon&iacute;vel na forma de p&oacute; sol&uacute;vel ou c&aacute;psulas. Em consulta &agrave; tabela da CMED no site da ANVISA em julho de 2025 e com os dados de prescri&ccedil;&atilde;o anexados ao processo, foi elaborada a tabela acima estimando o custo de um ano de uso.</p>

<p style="text-align: justify;">O National Institute for Health and Care Excellence (NICE), do sistema de sa&uacute;de brit&acirc;nico, em suas diretrizes para o cuidado e manejo da osteoartrite, s&atilde;o categ&oacute;ricos e afirmam que produtos a base de condroitina e glicosamina n&atilde;o devem ser oferecidos como tratamento aos pacientes diagnosticados com esta condi&ccedil;&atilde;o (17).</p>

<p style="text-align: justify;">Cabe destacar que tanto a condroitina quanto a glicosamina s&atilde;o considerados nutrac&ecirc;uticos, e n&atilde;o medicamentos, na maior parte dos pa&iacute;ses, o que torna sua aprecia&ccedil;&atilde;o pelas ag&ecirc;ncias regulat&oacute;rias e sociedades m&eacute;dicas ainda mais diminuta.</p>

Benefício/efeito/resultado esperado da tecnologia *

<p style="text-align: justify;">N&atilde;o h&aacute; benef&iacute;cio claro dessa associa&ccedil;&atilde;o de medicamentos documentada na literatura.</p>

Recomendações da CONITEC para a situação clínica do demandante *

Conclusão

Tecnologia

Conclusão Justificada *

Conclusão *

<p style="text-align: justify;">A evid&ecirc;ncia dispon&iacute;vel para o produto pleiteado pela parte autora &eacute; heterog&ecirc;nea e baseada, em grande parte, em estudos com importantes falhas metodol&oacute;gicas, o que aumenta a incerteza sobre sua efic&aacute;cia e inviabiliza qualquer assun&ccedil;&atilde;o de benef&iacute;cio no seu uso.</p>

<p style="text-align: justify;">Sugerimos manuten&ccedil;&atilde;o do acompanhamento m&eacute;dico e reabilita&ccedil;&atilde;o com fisioterapia caso esta n&atilde;o tenha sido implementada; esta &uacute;ltima medida terap&ecirc;utica fundamental e consolidada segundo a literatura m&eacute;dica para o tratamento da patologia ortop&eacute;dica da autora.&nbsp;&nbsp;</p>

Há evidências científicas? *

Considera-se urgência as situações de ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita da assistência médica imediata (Resolução CFM 1451/95)

Justifica-se a alegação de urgência, conforme definição de Urgência e Emergência do CFM? *

Justificativa *

Referências bibliográficas *

<ol>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Richard F Loeser. Pathogenesis of osteoarthritis. 2022; UpToDate. Waltham, MA.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Deveza LA. Management of knee osteoarthritis. In: Hunter D, Curtis MR, editors.&nbsp;</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Doherty M. Clinical manifestations and diagnosis of osteoarthritis. In: Hunter D, Curtis MR, editors. UpToDate. Waltham, MA: UpToDate; 2019.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Senna ER, De Barros AL, Silva EO, Costa IF, Pereira LV, Ciconelli RM, Ferraz MB. Prevalence of rheumatic diseases in Brazil: a study using the COPCORD approach. J Rheumatol. 2004 Mar;31(3):594-7. PMID: 14994410.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">McCarty M. The neglect of glucosamine as treatment for osteoarthritis. A personal perspective. Med Hypotheses. 1994;42(5):323-7.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Bassleer C, Rovati L, Franchimont P. Stimulation of proteglycan production by glucosamine sulfate in chondrocite isolated from human osteoarthritic cartilage in vitro. Osteoarthritis Cartilage. 1998;6(6):427-34.&nbsp;</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Mathieu P. A new mechanism of action of chondroitin sulfates ACS4-ACS6 in osteoarthritic cartilage. Press Med. 2002;31(29):1383-5.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Simental-Mend&iacute;a, M., S&aacute;nchez-Garc&iacute;a, A., Vilchez-Cavazos, F. et al. Effect of glucosamine and chondroitin sulfate in symptomatic knee osteoarthritis: a systematic review and meta-analysis of randomized placebo-controlled trials. Rheumatol Int 38, 1413&ndash;1428 (2018). https://doi.org/10.1007/s00296-018-4077-2</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Zhu X, Sang L, Wu D, Rong J, Jiang L. Effectiveness and safety of glucosamine and chondroitin for the treatment of osteoarthritis: a meta-analysis of randomized controlled trials. J Orthop Surg Res. 2018 Jul 6;13(1):170. doi: 10.1186/s13018-018-0871-5.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Zhu X, Wu D, Sang L, Wang Y, Shen Y, Zhuang X, Chu M, Jiang L. Comparative effectiveness of glucosamine, chondroitin, acetaminophen or celecoxib for the treatment of knee and/or hip osteoarthritis: a network meta-analysis. Clin Exp Rheumatol. 2018 Jul-Aug;36(4):595-602. Epub 2018 Jan 31.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Liu X, Machado GC, Eyles JP, Ravi V, Hunter DJ. Dietary supplements for treating osteoarthritis: a systematic review and meta-analysis. Br J Sports Med. 2018 Feb;52(3):167-175. doi: 10.1136/bjsports-2016-097333. Epub 2017 Oct 10. PMID: 29018060.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Ogata T, Ideno Y, Akai M, Seichi A, Hagino H, Iwaya T, Doi T, Yamada K, Chen AZ, Li Y, Hayashi K. Effects of glucosamine in patients with osteoarthritis of the knee: a systematic review and meta-analysis. Clin Rheumatol. 2018 Sep;37(9):2479-2487. doi: 10.1007/s10067-018-4106-2.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Gregori D, Giacovelli G, Minto C, Barbetta B, Gualtieri F, Azzolina D, Vaghi P, Rovati LC. Association of Pharmacological Treatments With Long-term Pain Control in Patients With Knee Osteoarthritis: A Systematic Review and Meta-analysis. JAMA. 2018 Dec 25;320(24):2564-2579. doi: 10.1001/jama.2018.19319. PMID: 30575881;</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Honvo G, Reginster JY, Rabenda V, et al. Safety of Symptomatic Slow-Acting Drugs for Osteoarthritis: Outcomes of a Systematic Review and Meta-Analysis. Drugs Aging. 2019;36(Suppl 1):65-99. doi:10.1007/s40266-019-00662-z</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Eriksen P, Bartels EM, Altman RD, Bliddal H, Juhl C, Christensen R. Risk of bias and brand explain the observed inconsistency in trials on glucosamine for symptomatic relief of osteoarthritis: a meta-analysis of placebo-controlled trials. Arthritis Care Res (Hoboken). 2014 Dec;66(12):1844-55.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">Clegg DO, Reda DJ, Harris CL, Klein MA, O&#39;Dell JR, Hooper MM, Bradley JD, Bingham CO 3rd, Weisman MH, Jackson CG, Lane NE, Cush JJ, Moreland LW, Schumacher HR Jr, Oddis CV, Wolfe F, Molitor JA, Yocum DE, Schnitzer TJ, Furst DE, Sawitzke AD, Shi H, Brandt KD, Moskowitz RW, Williams HJ. Glucosamine, chondroitin sulfate, and the two in combination for painful knee osteoarthritis. N Engl J Med. 2006;354(8):795.</p>
	</li>
	<li>
	<p style="text-align: justify;">National Institute for Health and Care Excellence (NICE). Osteoarthritis: care and management, NICE guideline [CG177]. Fevereiro 2014. Dispon&iacute;vel em <a href="https://www.nice.org.uk/guidance/cg177">https://www.nice.org.uk/guidance/cg177</a>.</p>
	</li>
</ol>

NatJus Responsável *

Instituição Responsável *

Nota técnica elaborada com apoio de tutoria? *

Outras Informações *

<p style="text-align: justify;">Trata-se de paciente portadora de gonartrose, coxartrose bilateral e doen&ccedil;a de Alzheimer de in&iacute;cio tardio (Evento 1, LAUDO5, P&aacute;gina 1). Apresenta dor cr&ocirc;nica, rigidez articular e limita&ccedil;&atilde;o significativa da mobilidade (Evento 11, LAUDO2, P&aacute;gina 1). J&aacute; fez uso de paracetamol, ciclobenzaprina e ibuprofeno, sem melhora significativa. Fazia uso excessivo de anti-inflamat&oacute;rios n&atilde;o esteroides para controle da dor, com comprometimento da fun&ccedil;&atilde;o renal. Iniciou o uso de glicosamina/condroitina (1,5 g/1,2 g), 1 sach&ecirc; ao dia, apresentando melhora das queixas &aacute;lgicas e da qualidade de vida. Neste contexto, pleiteia glicosamina/condroitina (1,5 g/1,2 g), uso cont&iacute;nuo. N&atilde;o &eacute; mencionado a realiza&ccedil;&atilde;o de reabilita&ccedil;&atilde;o com fisioterapia nos documentos apresentados.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">No passado, a osteoartrite (OA) era considerada simplesmente um processo degenerativo de &quot;desgaste&quot; e, portanto, muitas vezes chamada erroneamente de doen&ccedil;a articular degenerativa. No entanto, a patog&ecirc;nese da OA &eacute; muito mais complexa do que apenas desgaste e o termo &quot;osteoartrite&quot;, onde &quot;-itis&quot; &eacute; indicativo de um processo inflamat&oacute;rio, est&aacute; de fato correto. H&aacute; uma variedade de fatores que desempenham um papel importante na patog&ecirc;nese da OA, incluindo fatores biomec&acirc;nicos, mediadores pr&oacute;-inflamat&oacute;rios e proteases <a href="https://www.zotero.org/google-docs/?Q7Ly3R">(1)</a>.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Os principais fatores de risco s&atilde;o idade, les&atilde;o articular pr&eacute;via, obesidade, fatores gen&eacute;ticos, deformidades anat&ocirc;micas e sexo feminino. A apresenta&ccedil;&atilde;o e o curso cl&iacute;nico s&atilde;o vari&aacute;veis, por&eacute;m usualmente se apresenta com dor articular e limita&ccedil;&atilde;o para execu&ccedil;&atilde;o de movimentos (2,3). Em estudo realizado com a popula&ccedil;&atilde;o de 16 anos, ou mais, em Minas Gerais, a preval&ecirc;ncia de OA foi de 4,14%, sendo que os acometidos tinham idade m&eacute;dia de 37 anos (4).</p>

<p style="text-align: justify;">O tratamento da OA envolve fortalecimento global da musculatura atrav&eacute;s de fisioterapia e realiza&ccedil;&atilde;o de exerc&iacute;cios, com a devida prote&ccedil;&atilde;o articular, perda de peso quando identificado sobrepeso, e manejo dos sintomas dolorosos. Para quadros leves, o uso de analg&eacute;sicos orais ou t&oacute;picos est&atilde;o indicados e para aqueles com dor moderada a forte podem ser utilizados anti-inflamat&oacute;rios n&atilde;o-esteroides, f&aacute;rmacos usados no tratamento de dor cr&ocirc;nica. Casos refrat&aacute;rios &agrave;s medidas conservadoras anteriormente citadas podem necessitar de tratamento cir&uacute;rgico (artroplastia ou pr&oacute;tese)(2,3).</p>

Anexos

Nota Técnica 387210

PDF Nota Técnica